quinta-feira, 2 de julho de 2009

SEIS MESES...

E parece que nada mudou. Mas mudou. Claro que a cada quatro anos muita gente acredita que mudando os governantes a cidade pode melhorar. E pode mesmo.
Somente a não reeleição do ex-alcaide já foi uma mudança. Agora esperar que a atual administração vire o jogo, é acreditar em milagre.
A atual administração não foge as regras: ocupa todos os cargos possíveis com os amigos e parentes e vai “tocando o barco” conforme a maré. Pequenas melhorias irão aparecer, mas no ritmo da cidade, que é o mesmo do Canduca. Leeeeeeeeeeeeeeeeeennnnnnnnnnnnto.
Fiz parte da administração anterior (onze meses) e o que mais ouvia é que eu era muito apressado e não entendia o ritmo da máquina pública. Mandava-me ter mais calma, pois as coisas iriam acontecer na hora certa. O tempo foi passando...Passando...E “nada” aconteceu. Até a reeleição, apoiada por todos os “deuses” foi para a “cucuia”. E quem realmente perdeu? Novamente a cidade...Todos. Menos meia dúzia de “espertinhos”.

Ficar esperando mudanças sem participação é como achar que irá ser sorteado na loteria, sem ao menos ter comprado um bilhete. Impossível.
Hoje temos um prefeito de fácil diálogo, mais acessível. Mas como todos, também muda de valores, com o encantamento do “poder”. E a deslembrança atinge sua massa cinzenta a ponto de desconhecer até seus “amigos”. Mas é assim mesmo.

Se quisermos mudar alguma coisa, teremos que mudar também o nosso comportamento individual e coletivo. Cobrar, apresentar propostas, exigir transparência nas atitudes administrativas, se posicionar frente aos problemas e aos ocupantes de cargos - que estão sendo pagos, com a nossa grana, para nos atender e no mínimo, tentar solucionar nossas encravadas angústias - poderá ser uma das maneiras democráticas, de se iniciar alguma mudança.

Do contrário iremos continuar ouvindo:...”Não temos dinheiro”, “O pessoal está viciado a não fazer nada...” “É difícil mudar...” “Estamos esperando uma verba pra o ano que vem...” “Vamos criar uma Fundação...” E assim por diante. E se passaram mais quatro anos.

Mudar a gente pode. Se a gente muda a cidade muda com a gente... Ou a gente muda de cidade!

Um comentário:

  1. Lembro me bem, caro amigo Bó suas angústia pré campanha eleitoral, a sua pressa também era minha angustia, e angústia de todos que ali estavam envolvidos.

    Aprendi admirá-lo por isso, dá pra ser mais ágil é só querer, lembro me bem quando era então presidente do famigerado PV, onde você mesmo me cobrava atitudes, então ali pude ver o lidere que tu és, sempre agurmentativo, questionador, mais sempre colocando de forma objetiva suas idéias.

    Bó aprendi ser assim também, eus ofro aqui no meu trabalho, as vezes é colocada uma situação, e quando me deparo já estou la na frente enquanto eles (meus companheiros), estão indo.

    Infelizmente nem todos são como nós, por que não condicionados a fazer diferente, o diferente para eles é perigoso, e sofrem com medo da incapacidade de resolver.

    Todo mundo fala que é cultural de nossa cidade, cultural o escambau, todo mundo tem acesso a internet, noticias, voce vai na área rural quase tod mundo tem rádio, quase todo mundo tem televisão, quase todo mundo assite o jornal nacional, e quase todo mundo tem parabólica e quase todo mundo tem celular.

    Todo mundo tem acesso a informação, e porque continua sempre na mesma, aí entra o seu comentário caro bó, se a gente não muda, nada muda, nem com reza brava.

    É isso meu amigo acho que pude desabafar um pouco e compartilhar deste seu comnetário, que veio por hora acalhar esse companheiro que aprendeu te admirar não simplismente como ótimo professor que é e sim como cidadão de mérito desta cidade, que honra com sua dignidade e caráter.

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