domingo, 13 de setembro de 2009

E as pérgulas do mercado?


Detalhe das pérgulas que "o vento levou"

A reforma do mercado levou aproximadamente oito anos. Entrou governo, saiu governo...Reelegemos governo e em novembro de 2007 foi entregue a comunidade, pelo senhor governador Requião, após um ato de muita polêmica e xingamentos. Performance habitual do nosso burgo mestre.
O Requião, ainda governador, tem hábitos de xingar todo mundo e por a culpa de tudo em seus antecessores. Na obra do mercado não ficou por menos, baixou a culpa no governo anterior pela “maracutaia”.
Bem, o mercado foi entregue e agora está quase todo ocupado comercialmente e prova a “competência” da equipe do atual governo. O espaço destinado aos restaurantes, sequer tem saída para exaustores, depósito...Etc. No espaço destinado a peixaria, toda a parte hidráulica teve que ser refeita, pois sequer foi planejado um simples ralo. O locatário teve que quebrar e refazer todo o piso. Nas instalações sanitárias, quando chove é uma tristeza, a laje superior infiltra água e é canalizada para o interior dos banheiros, via tubulação elétrica.
Bem, não sou do ramo, mas qualquer pessoa com bom senso irá encontrar percalços de construção civil.
A pérgula que tangenciava o local (coisa de arquiteto deslumbrante), não durou um ano, apodreceu, e no primeiro ventinho do verão passado, entortou e foi retirada, com o compromisso – do próprio governo – de ser reconstruída.
O problema é que os espaços que continham as tais pérgulas – os melhores estrategicamente – estão locados para dois restaurantes e quando assinaram seus contratos, as pérgulas faziam parte da área utilizável, útil para ampliação de seu negócio.
Já passou muito tempo e a tal reposição não foi feita pelo governo do estado. E agora o que se tem de notícia é que a prefeitura – proprietária do imóvel – autorizou os locatários a substituir as pérgulas por toldos. O que preocupa – caso isso vier acontecer - é que a prefeitura sequer apresentou um modelo padrão, para que os empresários possam orçar e instalar, este equipamento. E se cada um fizer o que bem entender, o padrão arquitetônico ali desenvolvido irá para “as cucuias”. E a volta da “favelização” visual poderá bater as portas do tão defendido e justificado mercado do “governador”.
O que importa nesse momento é que seja imediatamente dada uma solução para a questão, os empresários dependem desta complementação para melhorar os seus serviços e atendimento, pois a temporada 2010, começa em dezembro.
Tudo, porque não fizeram bem feito. Coisa dos governantes.

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