quinta-feira, 15 de julho de 2010

Diversas crias do Festival voltam como professores ou com shows

Nas 20 edições do Festival de Inverno há personagens recorrentes. Crianças e jovens que frequentavam as oficinas ou brincavam na Praça Coronel Macedo e agora trabalham no evento. Como ministrante, monitor ou organizador são pessoas que não se desligam de Antonina. O Festival foi fundamental para a formação cultural e profissional de participantes e influenciou diretamente na escolha de carreiras. Mesmo sendo um evento cultural, não foram só artistas que o Festival ajudou a criar.

Os mestres Carlos Rocha, professor do curso de Comunicação Social na UFPR, veio fazer a cobertura fotográfica do evento em 1997, coordenou a equipe de fotografia em 1998 e em 1999 começou a dar oficinas. No primeiro ano ele ministrou uma oficina de fotografia e logo depois passou a ministrar a tão conhecida oficina de “Produção de Curta em Vídeo”. Segundo ele, nenhuma dessas dez oficinas foi igual à outra, pois há um aprimoramento da metodologia a cada ano. O professor sabe de dois ex-alunos da oficina que agora trabalham com vídeo e imagem, mas acredita que mais pessoas tenham se aprofundado no assunto. As oficinas dão noções gerais sobre os assuntos abordados, apesar de não formar realmente a pessoa para fazer aquilo. Carlos acredita que a partir das oficinas é possível fazer a escolha profissional. “Pode ser que em um ano o aluno odeie a oficina, mas no ano seguinte ele pode se encontrar com outra”, explica.


Outro ministrante que participa do Festival há algum tempo é Eduardo Nascimento, que é de Antonina e foi um dos fundadores do evento. Ele explicou que o surgimento se deu para dar ênfase a uma área que até então não era trabalhada pela Universidade. “A própria cidade de Antonina também oferecia uma veia artística interessante”, conta. Agora na 20ª edição, Eduardo está ministrando a oficina “Olhar Fotográfico”, a primeira a esgotar as vagas. “É impossível dizer que o Festival não interfere na formação das pessoas, visto que contribui para o conhecimento”, afirma.
(fonte: Jornal Caranguejo do Festival)

Um comentário:

  1. Mas como tudo na vida passa, felizmente, o Festival de Inverno de Antonina está desgastado, necessitando urgentemente de reformulação. Temos visto no corpo de orientadores um grupo muito grande de professores ainda não amadurecidos pela prática, jovens e muitos inclusive ostentando o título de MESTRE e quem sabe até o de DOUTOR, todavia, compadre Bó, como vc mesmo sabe, na atividade artística o que vale é a prática pois o fazer artístico é sobretudo uma ação onde, pela depuração do processo de criação – produção, a prática vem em primeiro lugar. Eis aqui uma diferença essencial entre o arte educador e o artista educador, que infelizmente muita gente confunde por não compreender. MOURA, Sergio 2010

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