terça-feira, 30 de novembro de 2010

Para não dizer que não falei das flores...

Dentro de um mês a atual administração municipal, eleita em 2008, completará dois anos de gestão, e nada melhor do que o tempo para demonstrar e avaliar sua performance política e de realizações.
Vamos voltar um pouco no tempo.
Há não reeleição do prefeito anterior foi – nitidamente constatada – causada pela maneira autoritária e desastrosa de como a cidade e seus concidadãos foram tratados, menosprezando a todos e a tudo. Suas ações voltadas para realimentar seu exorbitante ego e sua diminuta capacidade de persuasão, contribuíram para sua autodestruição política.
No limiar das análises políticas temos alguns cacoetes e sempre utilizamos parâmetros de valores com referência em administrações anteriores. Na tentativa de nos convencer que: “Pior do que está não fica” Cultura do Tiririca. E lá se foram Jouber, Leopoldino, Pereirrinha, Mônica/Munira, Kleber e agora... Canduca.
O desanimador é tentar comparar nada com coisa alguma, pois o que presenciamos foram governos vazios. Sem compromisso com a cidade, sem nenhum programa de desenvolvimento, gerador de renda e emprego e politicamente insignificantes. Não souberam transformar a credibilidade das urnas em um projeto de participação popular, unindo forças e diferenças para a reconstrução de uma cidade que tanto se esperava. Tudo isso somado ainda ao nosso maior pecado cultural: o espírito paternalista.
Há pouco mais de um mês de aniversário de dois anos da atual administração “Antonina Viva”, pouco se tem para comemorar e nosso alcaide toma carona no mesmo bonde de seus antecessores. Ignora a sociedade, menospreza as pessoas e comete os mesmos erros. Seu olhar continua focado somente em possíveis obras – materiais – que possam ser ainda concretizadas em seu governo. Mas isso não significa nada ou quase nada.
Como cidadão antoninense, “amigo” – amigo entre aspas não existe – e seu eleitor, pergunto onde está aquela pessoa que falou tanto em participação? Onde está aquele que se parece culturalmente mais preparado do que os demais e comete os mesmos equívocos? Onde está você que disse que o Turismo seria tratado a sério e com prioridade? E a nossa Cultura? E a administração transparente? Bem não vou mais me alongar porque vou me tornar novamente redundante. Mas vai a última: “E a reconstrução dos nossos valores imateriais que tanto se falou?”.
Mas é no dia a dia que se escuta o murmurinho das ruas e de boca em boca se constrói os valores de uma administração, principalmente em uma pequena cidade como a nossa. Uma pergunta novamente paira no ar: “Será que a atual administração é pior ou igual a anterior?” Melhor a maioria já sabe que não é. Triste conclusão.
Para não dizer que não falei das flores.




Um comentário:

  1. Flores que plantamos!!!

    E as flores que plantamos
    Um sinal de esperança...
    Plantadas em solo infértil
    Mas mesmo assim o que valia
    Era a esperança...

    Com o passar dos dias, meses e anos.
    O que se viu, as flores murchando
    Perdendo a vida, e nós perdendo a esperança....

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