quinta-feira, 31 de março de 2011

terça-feira, 29 de março de 2011

O QUE ESTÁ SENDO OU SE DEIXOU DE SER FEITO?

É a pergunta que mais perturba a comunidade antoninense, depois da tragédia de 11 de março. A sociedade não está recebendo informação a contento, quanto aos desígnios que estão sendo tomados ou não pela Defesa Civil do município e pela Administração Municipal. O estado é de total falta de informação e já se percebe um desalento por parte das vítimas e de toda a sociedade. O pequeno empresariado perdeu o foco e não tem respostas quando perguntado o que fazer.
É preciso urgentemente que os poderes constituídos, Ministério Público, Executivo e Legislativo, convoquem uma Audiência Pública para esclarecimentos.
A hora não é de camuflar informação e nem de gerar falsas expectativas.
A sociedade merece respeito. Queremos ter conhecimento de tudo.
Audiência Pública Já!

N.E. do Blog: Não confundir Estado de Calamidade com Estado de ficar Calado por caso da Idade.

BOAS NOTÍCIAS


Por Daniela Meres*
Há mais ou menos três anos, conheci um jornal inglês chamado “Positive News” – em português: Notícias Positivas. Lançado em 1997, o jornal tem como principal propósito fortalecer na mídia iniciativas de pessoas, comunidades, empresas e Ongs que se dedicam e trabalham a favor da paz, da sustentabilidade e de uma economia mais justa no mundo todo. Infelizmente, tais temas são pouco citados e abordados nas grandes mídias com real poder de influência e capacidade de espalhar informação.
Num momento de grandes catástrofes no mundo e perto da gente, como as chuvas e enchentes no litoral do Paraná, é absurdo o número de notícias e reportagens que destacam os acontecimentos de forma negativa, destrutiva e muitas vezes nos faz sentir impotentes – não há nada o que fazer, já foi tudo destruído e agora só nos resta esperar que o Governo tome alguma atitude ou rezar para parar de chover.
Relatar o que está realmente acontecendo nas cidades, reconhecer o sofrimento das vítimas, alertar sobre as necessidades de cuidado nas estradas por conta das quedas de barreiras e pontes são atitudes importantes e necessárias nos primeiros momentos, até para evitar qualquer tipo de frustração e acidente nas regiões mais afetadas.  Mas, mesmo depois de tanto caos, não podemos resumir o lugar, suas histórias e suas imagens apenas em coisas ruins. Lendo diversas matérias, tenho me perguntado: onde foram parar as notícias positivas? Como fica a imagem de um destino turístico reconhecido nacionalmente por suas belezas naturais, histórico-culturais e suas praias, depois de tantas imagens e notícias negativas?
Neste ano de 2011, a Adetur Litoral (Agência de Desenvolvimento do Turismo Sustentável do Litoral do Paraná) – Governança de Turismo da Região – vai completar quase seis anos de trabalhos e ações no litoral envolvendo mais de 200 empresários dos sete municípios, em projetos com o Ministério do Turismo, a Secretaria de Estado do Turismo, o SEBRAE-PR, as prefeituras dos Municípios e a comunidade local, totalmente direcionados em consolidar a região como Destino Turístico Nacional e Internacional do Brasil. A nossa dedicação se faz em prol de uma oportunidade de gerar renda e negócios na região com sustentabilidade, incentivando e valorizando o desenvolvimento do potencial turístico, com a perspectiva de fortalecimento de redes locais, e um melhor aproveitamento das áreas protegidas. Áreas estas, reconhecidas mundialmente pela Unesco como Patrimônio da Humanidade por guardar um dos maiores remanecentes de Mata Atlântica contínua no Brasil.
Apesar de alguns desafios e impactos ocasionados por imagens e notícias negativas, faço um convite a todas as pessoas que guardam memórias de viagens, encontros e experiências positivas do litoral paranaense a fazer um resgate interno. Vamos reconstruir a imagem desse lugar que tanto nos acolhe e enriquece como paranaenses e como povo brasileiro. Se sentirem vontade de ir até lá visitar amigos, familiares, almoçar em algum restaurante, ajudar nos trabalhos voluntários, levar doações, passear pelas praias e baías, ouvir contos e histórias, saibam que atitudes simples assim farão diferença. Além de colaborar com a região em um momento de dificuldade, isso nos aproxima de pessoas, lugares e histórias que certamente nos transformarão e nos ajudarão a resgatar um sentimento de pertencimento a algo maior, onde o que mais importa é a vontade de se doar para poder compreender e aprender com o diferente.
E voltando às notícias positivas, a Gondwana, junto com parceiros locais tem várias opções de roteiros, atividades de lazer e também trabalhos voluntários que podem ser realizados no litoral do Paraná. Além disso, se você está pensando em ir para o litoral na Páscoa, não mude seus planos. Agora você tem mais razões para ir em frente e fazer dessa viagem uma experiência diferente. As estradas já estão sendo restauradas e o fluxo de carros normalizado. Tem barco novo saindo de Morretes direto para a Ilha do Mel, tem várias iniciativas de turismo de base comunitária em Antonina e Guaraqueçaba para visitar. Em Guaratuba, ótimos hotéis, passeio de barco pirata pela baía e cultivo de ostra nativa para degustar. As praias e o visual da Serra da Prata em Matinhos e Caiobá. E para os mais curiosos, que gostam de observar,  fotografar e estar no meio da natureza, a Reserva do Sebuí é um lugar de Mata Atlântica quase intocada, com estrutura de um ecolodge – refúgio no meio da  mata – com atividades de canoagem, caminhadas, pescaria e observação da vida selvagem, localizado no meio do Canal do Varadouro e bem guardado pelas comunidades caiçaras que ali mantém viva sua cultura e forma de vida.
Mais notícias boas? Espero agora receber de outras pessoas e outras redes, e quem sabe até lançar o nosso jornal :Notícias Boas do Litoral do Paraná!

segunda-feira, 28 de março de 2011

A HORA E A VÊZ DO TURISMO


Apesar de minha formação profissional não estar ligada ao turismo, venho defendendo há muito tempo que o turismo deveria ser tratado com seriedade em nossa cidade. Tive até uma oportunidade relâmpago – 10 meses – à frente da Secretaria Municipal do Turismo (2005), e quem acompanhou de perto e com conhecimento de causa, sabe muito bem que estávamos no caminho certo e em pouco tempo colheríamos bons frutos. Mas, infelizmente os governantes não sabem aproveitar as boas experiências e partem para novas tentativas, sem o mínimo preparo técnico e esquecem o que é mais importante: a parceria com o empresariado. Pois são eles que fazem do turismo riqueza.
Não é mais preciso dizer que nosso município tem um grande potencial para ser desenvolvido. Temos alguns atrativos interessantes e uma pequena rede de hotelaria e gastronomia de qualidade. Creio que podemos contar com aproximadamente seiscentos leitos e setecentos talheres, que poderiam ter uma ocupação de no mínimo 80% nos finais de semanas, caso tivéssemos uma cidade que também disponibilizasse um melhor tratamento de seus equipamentos. Uma boa recepção e informação com material gráfico de qualidade e sinalização para facilitar a vida dos turistas.
Precisamos urgentemente solucionar a reforma tão falada e nada feita Praça da Feira Mar, cartão de visita da nossa baia, que conjuntamente com o Mercado e o Trapiche formam um belo equipamento. A limpeza das nossas ruas, praças e logradouros são fundamentais para melhorar o visual do conjunto.
Nossos eventos devem ser repensados e tratados com profissionalismo. Temos que transformar nossas festas em geração de renda e emprego. Que se montem barracas, mas que sejam por nos exploradas.
Tenho certeza que temos muito que mostrar e tem muita gente que gostaria de comprar. 
Quando tudo isso estiver pronto, sem nenhuma duvido seremos procurados por várias operadoras, que roteirizarão nossos atrativos e nossas ruas serão tomadas por visitantes e turistas.
Se os empresários continuarem remando sozinhos, até podem chegar a algum lugar. Mas se for estabelecido parceria com o público, junto chegarão mais rápido.
Para que isso aconteça é preciso somente uma coisa: vontade política.
Antonina...Agora é a hora. Levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima.

A VOLTA DOS TURISTAS

veja matéria publicada na RPCTV:http://g1.globo.com/videos/parana/v/antonina-espera-a-volta-dos-turistas/1470163/#/Paran%C3%A1TV2/page/2

EFEITO POSITIVO

O EFEITO POSITIVO SEMPRE DEVERÁ PREVALECER
Todos nós do Litoral acabamos de atravessar uma das mais difíceis situações por conta dos deslizamentos incríveis que aconteceram na Serra da Prata!
Pois fomos TODOS, unanimemente atingidos, afinal, TODOS perfazemos uma Região chamada LITORAL!
Passado o momento de impacto, de incapacidade de compreensão sobre o ocorrido, passamos a contar as perdas e ao mesmo tempo, arregimentar forças para prosseguirmos, mas com o espírito de que encontraríamos em nós mesmos condições para ultrapassarmos os fenômenos naturais tão devastadores.
E é justamente esse o ponto que acredito ser o mais importante e definitivo.
Temos obrigatoriamente que nos unir e compreender que a Região inala e exala sua máxima e verdadeira vocação que é o TURISMO!
Temos que colocar em nossos corações, enquanto empresário do Litoral, esse pensamento, essa mais que absoluta verdade, em nosso cotidiano, em todas as ações que demandarmos ao longo do Ano inteiro.
Desde as Lojas de Materiais de Construções, passando por Farmácias, Postos de Gasolina,  Gráficas, Mecânicas, que estiverem instalados no Litoral, vivem do TURISMO, não somente os Hotéis, Pousadas e Restaurantes.
Quando a Rodovia 277 é fechada, TODOS sentem no bolso essa providencia.
Logo, vamos aproveitar essa “crise” que estamos atravessando e rever nossos conceitos, nossos pontos de vistas, e compreendermos que os nossos efetivos concorrentes estão mais ao norte, que é São Paulo, ou mais ao sul, que é Santa Catarina, e nos darmos às mãos, nos apoiarmos, e encontrarmos saídas em comum, eu não tenho a menor dúvida do quanto isso de fato nos fortalecerá.
O momento é esse, não percamos mais nem um momento, pois tenho a clara convicção de que Todos os Empresários do Litoral sentiram a retração de movimento em seus comércios, após o ocorrido.
O novo modelo, a nova forma de encararmos as nossas dificuldades, está na nossa atitude, na forma como vamos nos manifestar em torno desse acontecimento.
E nesse sentido, eu gostaria que todos os comerciantes de Pontal do Paraná se unissem, e provocassem uma das mais interessantes providencias que será a de dar o primeiro passo na compreensão de que o Litoral unido é mais forte mais rico e, portanto com mais possibilidade de pleno êxito, nosso mais que verdadeiro desejo.
Afinal, o efeito de tudo que nos acontece deverá sempre, ser positivo!
A Adetur Litoral é o caminho para esse intento.
Sendo assim, vamos à luta, vamos acontecer e dizer ao mundo do que o Litoral do Paraná é capaz!

Fátima Aguiar


sexta-feira, 25 de março de 2011

PORRA MEU...PÔRRA MESMO

Nos últimos dias, como convidado, tenho participado de reuniões – aberta de grupo e de entidades - com pessoas preocupadas com o desenrolar da tragédia que abateu nossa cidade nos últimos dias 11 e 12 de março, no sentido de encontrar soluções, que venham resgatar nossa já debilitada auto-estima.
O que mais tenho notado, e com muita tristeza, é a total carência da prática democrática. Ou seja, além das dificuldades em estabelecer um diálogo e tentar pontuar alguma coisa, quase sempre deparamos com interlocutores que ainda não aprenderam a diferenciar animosidade pessoal de divergência de idéias.
Pior e inaceitável, é quando sem ao menos você ter falado alguma coisa, levar um “coice”, de um revelador desafeto.
Em minhas mais recentes postagens, tento “cutucar” a comunidade para que se reúna e comece a discutir seus problemas, pois o momento é de aglutinar forças: poder público, sociedade civil organizada ou não, igrejas, sindicatos, associações de bairro, ou seja, todos.
A hora da reconstrução passa pelas mãos de todos nós. Não podemos continuar achando que nossos governantes irão resolver todos os problemas.
É bom deixar um pouco a tragédia de lado e olhar com mais frieza como foram tratadas as comunidades que já tiveram esta infeliz experiência. Como elas se encontram hoje. Em sua maioria, acampada em barracas ou alojada em ginásios de esporte, pois as tais verbas prometidas pelos governos e as ações juramentadas pela prefeitura não aconteceram.
Por aqui, tivemos centenas de desalojados e desabrigados. Mas a vida continua e precisamos voltar a acreditar na recuperação da cidade, desde que façamos alguma coisa. Com grandeza de idéias, deixando as “picuinhas” para outras horas.
Que eu tento...Tento!

quarta-feira, 23 de março de 2011

Defesa Civil

Confira os números atualizados do relatório da Defesa Civil 
(boletim desta quarta-feira)

ANTONINA:
(Decretado estado de calamidade pública)

- Residências danificadas: 1.200
- Residências destruídas: 71 
- Desalojados: 2.289 
- Desabrigadas: 1.160 
- Pessoas que ainda estão em abrigos: 333
- Pessoas afetadas: 7.550 
- Pessoas feridas: 200 
- Mortes: 02

Fornecimento de água...

É restabelecido em toda a cidade de Antonina

Pela manhã, 20% dos moradores estavam desabastecidos. Falta d’água atingia principalmente os bairros Tucunduva, Quilômetro 4, Quilômetro 5, Itapetininga e Barigui
23/03/2011 | 11:47 | FERNANDA LEITÓLES, FERNANDA TRISOTTO, ELOÁ CRUZ, ESPECIAL PARA A GAZETA DO POVO, E VITOR GERO

O fornecimento de água em Antonina foi retomado na madrugada desta quarta-feira (23), por volta das 4 horas. O abastecimento na cidade estava totalmente restabelecido por volta das 18h15, de acordo com o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Samae). Pela manhã, cerca de 20% dos moradores ainda estavam sem água. A falta d’água atingia principalmente os bairros Tucunduva, Quilômetro 4, Quilômetro 5, Itapetininga e Barigui nesta manhã.
Segundo o diretor do (Samae), Paulo Brosca, a companhia trabalhava na resolução de um problema pontual que afetava cerca de 15 residências no bairro Quilômetro 4, onde uma tubulação estava danificada. O problema seria resolvido ainda na noite desta quarta.
Brosca afirmou que medidas emergenciais foram tomadas para evitar que os deslizamentos de terra voltem a atingir o sistema de distribuição de água na PR-340 (ligação entre Antonina e Guaraqueçaba). O talude foi afastado em cerca de 3 metros, mesmo assim - em caso de chuva forte - novos problemas podem ocorrer. “O DER (Departamento de Estradas de Rodagem) deve iniciar obras no trecho ainda nesta semana e vai retirar o restante de terra que desceu do morro e isso irá dificultar que o fornecimento seja interrompido”, explicou o diretor do Samae. Não havia previsão para o término das obras do DER.
O fornecimento de água havia sido retomado na manhã de segunda-feira (21) e foi suspenso à tarde por causa de novo deslizamento de terra. O sistema também apresentou problemas no sábado (19) e no domingo (20).

Estado de tensão

Se soubemos conviver nesses últimos 30 anos em total Estado de Abandono, será que iremos conseguir sair do atual Estado de Calamidade? Ou reagiremos agora ou mudaremos de cidade.

terça-feira, 22 de março de 2011

REUNIÃO DA AESTUR

A Diretoria da Aestur - Associação dos Empreendedores de Serviços Turísticos de Antonina, convoca seus associados para a reunião que acontecerá nesta Quarta-Feira dia 23/03/2011 às 20:00h nas dependências do Hotel Camboa.
Devido aos últimos acontecimentos em nossa cidade devemos tomar algumas atitudes para voltarmos a desenvolver o Turismo e Antonina.  A presença de todos é muito importante


A REFUNDAÇÃO DA CIDADE

Por: Jeff Picanço
Cheguei em casa mas ainda não cheguei. Ainda estou agitado, inquieto, tenso. Paro um momento e me vem à cabeça imagens da tragédia que ainda paira sobre a nossa querida deitada-a-beira-do-mar. Foi tanta coisa, tanta historia e tanta lama, que vai ser difícil apagar as imagens da memória.

ÁGUA POR FAVOR!

Já esgotou toda a paciência da comunidade do centro da cidade e de alguns bairros que são atendidos pela adutora que o pessoal do Samae não consegue solucionar, causados pelas intensas chuvas ocorridas nos últimos dias resultando nos deslizamentos e enchentes que abalaram toda a comunidade.
Somos conscientes dos problemas, mas não é justificável a maneira como está sendo conduzido e a demora para encontrar uma solução definitiva para a normalidade do abastecimento de água da cidade.
O que nos faz acreditar é que a empresa Samae - responsável pelo abastecimento de água na cidade e pelo saneamento básico – não tem mais condições de atendimento mínimo satisfatório e peca totalmente quando o assunto é investimento na rede, atualização em sistema e capacitação de pessoal a novos equipamentos e tecnologias. Sem falar na gestão que quase sempre é feito por pessoa sem o mínimo compromisso com a cidade, escolhida pelo executivo como retribuição de campanha e sem o mínimo preparo técnico.
O atual Diretor Administrativo da empresa sumiu e ficou totalmente ausente no momento em que a cidade mais precisou tomar decisões. A pergunta que mais foi feita na cidade: Cadê o Dalton? O prefeito Canduca precisa tomar medidas mais severas e definitivamente substituir seu confiável “Diretor Fantasma”, ou pagará caro por sua omissão.
Precisamos, agora mais do que nunca, repensar a empresa e se necessário for, repassa-lá para a Sanepar. Empresa também pública, que poderá melhorar os serviços e definitivamente investir na construção de uma rede de tratamento de esgoto. Capacidade financeira que a atual operadora não tem.
Vamos deixar o romantismo doentio de lado e pensar em melhores serviços para a comunidade. Água já e de qualidade!

TRENS RETIRADOS


Os equipamentos ferroviários, hoje sucateados, que se encontram parados no pátio da desativada Estação Ferroviária da nossa cidade, deverão já na próxima semana ser removidos - via rodoviária – para Curitiba. Esta é a informação que me foi passada pelo presidente da ABPF-PR, Dieter Heins Korn em correspondência que acabo de receber.
O sucateamento dos equipamentos é fruto do descaso das nossas autoridades ligadas a Cultura e ao Turismo, que no mínimo deveriam zelar pelo equipamento e da própria instituição ABPF-PR que foi dissolvida e agora volta a ser reestruturada.
Esperamos que o importante material seja restaurado e possa retornar a nossa cidade e utilizado como equipamento turístico, voltando a movimentar a linha Antonina-Morretes.
Boa nota!

domingo, 20 de março de 2011

E AMANHÃ?

Na última quinta-feira, 17 - participei de uma reunião para esclarecimentos com pessoas preocupadas com a situação em que nossa cidade se encontra, na Colônia Pitagórica. A pergunta que pairava no ar era a mesma: E agora o que fazer?
Sem nenhuma resposta imediata e sem ao menos estar ciente da real situação. De um lado, por falta total de comunicação por parte da Defesa Civil, quer estadual ou local e de outro por omisão do setor de comunicação da própria prefeitura, o grupo procurou o geólogo Jeff Picanço (Unicamp/SP) que acompanhou grande parte do ocorrido, para nos passar um diagnóstico técnico da situação.
O que ficou muito claro, é que a partir de agora teremos que rever nossos conceitos. Entender a natureza e saber que nossa cidade está inserida em um grande contexto, que é a floresta Atlântica da Serra do Mar. As encostas dos morros já demonstraram sua frágil resistência com os atuais deslizamentos, causados pelo excesso de chuva e o uso indiscriminado.

Algumas posições deverão ser tomadas pelas autoridades competentes, tais como:
a)      A desocupação total do Bairro das Laranjeiras e possível transformação em Área de Preservação Ambiental;
b)      O retorno parcial das comunidades da Graciosa de Cima, De Baixo e Portinho, às suas residências;
c)      A possibilidade de demolição de alguns imóveis – em risco – do Morro do Bom Brinquedo, Rua Leovegildo de Freitas;
d)      Um mapeamento das áreas de risco do município;
e)      O treinamento das comunidades ocupantes de áreas de risco, para monitoramento contínuo;
f)        Um convênio entre município, estado e Ufpr para facilitar as ações técnicas e propositivas para as áreas de risco;

Outras preocupações também foram levantadas, tais como:
a)      A desocupação imediata das Escolas Públicas ocupadas como alojamento;
b)      A falta de espaços adequado e imediato para acolher os desabrigados;
c)      A localização e desapropriação de área para construção de casas aos desabrigados, respeitando suas características urbanas e sociais;
d)      A lenta e precária recuperação do sistema de abastecimento de água pela SAMAE;
e)      A destinação e a aplicação dos recursos que serão canalizados para o município.

As indagações são ilimitadas e o momento contribui ainda mais para nos deixar “sem chão” e sem respostas. O tempo e as palavras juntarão pessoas disponíveis, a pontuar caminhos facilitadores para a reconstrução do nosso tão cobiçado, polêmico, abandonado e agora calamitoso cantinho do universo, chamado Antonina.

Voltaremos a nos reunir na próxima segunda-feira, às 20h no mesmo local. A reunião é aberta. Não temos solução para tudo, mas estamos tentando pontuar alguma coisa. Boa nota!


sábado, 19 de março de 2011

Final de tarde em Antonina

Paranaguá, Morretes e Antonina são nossas escapadas perfeitas: próximas, pequenas, cercadas pelo mar, históricas. Mas perderam espaço como destino turístico
Publicado em 19/03/2011 GAZETA DO POVO| MARLETH@GAZETADOPOVO.COM.BR
As cidades pequenas têm seus encantos. Algu­­­­mas, é verdade, conseguem não ter graça, mas na maioria dos casos o en­­­­can­­­to está lá; é só ter olhos para ver. No caso das cidades históricas do litoral do Paraná, a graça es­­­­­tá por toda parte. Está, por exemplo, em uma tarde de sábado em Paranaguá, com o povo da cidade passeando na região do Mercado Municipal, crianças soltando pipa, o movimento de embarque e desembarque dos que vão e vêm das ilhas, a ilha dos Valadares ali na frente, o mangue, o casario antigo (se desmanchando por falta de manutenção, é verdade, mas, ainda assim, bonito). 

Está na aparência ordeira de Morretes, o grande rio atraindo o visitante para perto dele, os restaurantes lotados no domingo. E tem a graça discreta de Antonina, a minha preferida, quieta, pacata, a típica pequena cidade brasileira com sua praça e coreto, com a “avenida” de comércio e o píer onde uns teimosos insistem em tentar pescar. Um final de tarde em Antonina é uma bênção: as águas tranquilas da baía, a vegetação que emoldura o mar, a cidadezinha que quase não produz ruídos. E tem a Ponta da Pita, que, da última vez que visitei, me fez pensar que, se ela estivesse na Itália ou na França, seria um point chique, daqueles onde os milionários vão em busca de um cenário exclusivo e pitoresco. Minúscula e caprichosamente recortada pela natureza, estava com jeito de abandono (pelo menos tinha guardas-vidas de plantão), mas muitas pessoas brincavam lá, nadando ou pescando.
É curioso que as três cidades, tão próximas, pareçam ser tão diferentes entre si.
Me diz o colega Zé Carlos Fernandes, que escreve aqui nas sextas-feiras, que a capital agora está mais distante dessas cidades. Que já foi hábito dos curitibanos descer para passar o dia em Paranaguá. Hoje a única das três que mantém um fluxo constante de visitantes é Morretes – provavelmente por causa do trem, que vai até lá, diariamente. Esse afastamento representa uma perda para elas e para nós.
Quem vive em cidade grande precisa de escapadas, de mudanças de cenários. Corrijo-me, mudança de cenário é estimulante para todo mundo, independentemente de onde se vive. Para­­naguá, Morretes e Antonina são nossas escapadas perfeitas: próximas, pequenas, cercadas pelo mar, históricas. Mas perderam espaço como destino turístico ao mesmo tempo em que os balneários passavam a receber mais e mais gente (nos últimos anos, parte desse fluxo foi desviada para as praias de Santa Catarina). E as cidades históricas, onde tudo começou, ficaram em um modestíssimo terceiro plano.
É um vínculo de simpatia que nos une a esses três pequenos enclaves de História em um Paraná formado basicamente por municípios muito jovens. Por isso, quando acabar este medonho mês de março, com suas chuvas, terremotos e tsunamis, e as três cidades se recuperarem e as rodovias voltarem a nos ligar fisicamente, quem sabe visitamos uma delas e resgatamos a outra ligação, a afetiva, que só está precisando ser reavivada.

sexta-feira, 18 de março de 2011

RESGATANDO A AUTO-ESTIMA

Ontem na Ponta da Pita

Você que é morador da cidade e não teve nenhuma perda material, pode colaborar com a recuperação da nossa auto-estima. Além de ajudar de alguma maneira as pessoas que foram envolvidas diretamente, também pode começar limpando sua própria calçada, melhorando sua rua e comprando suas necessidades no comércio local.
Que acha neste final de semana, levar sua família para almoçar fora. Temos bons restaurantes e opções para todos os gostos e bolsos. Nosso comércio também foi atingido e é ele que garante o emprego de milhares de pessoas.
A reconstrução da nossa cidade começa pelo resgate da nossa auto-estima, na recuperação do nosso bom humor, da alegria do nosso povo.
Sorria, nossa alegria precisa voltar a ser filmada.

quinta-feira, 17 de março de 2011

VOLTANDO A RESPIRAR

Com uma trégua de quatro dias sem chuva, a cidade começa a voltar a normalidade, apesar do decreto de Estado de Calamidade pelas autoridades políticas. Deu para rever os estragos do morro das Laranjeiras, andar pelas ruas que estão sendo limpas pela equipe da prefeitura e pensar o futuro. Equipe da Cohapar- Companhia de Habitação do Paraná está na cidade para localizar terrenos onde serão construídas casas aos desabrigados. O processo é naturalmente lento. Será preciso uma solução mais imediata – pós-desastre – para alojar as pessoas quando retiradas das escolas e igrejas.
Se o tempo permanecer bom, até o final de semana a Defesa Civil deverá liberar as moradias dos bairros da Graciosa de Cima, De Baixo e Portinho, para que seus moradores possam retornar as suas residências. Desocupadas na segunda-feira por medidas de segurança.
A cidade parece voltar ao normal, não há mais nenhum tipo de incidente. O abastecimento de água foi retomado e uma ponte metálica está sendo instalada apelo exército para dar maior fluxo aos veículos pesados. Voltamos todos a respirar com mais leveza.
Veja algumas fotos que fiz ontem:

Recuperando
Sem título
Limpeza do centro
Escombros da Laranjeiras
Vista parcial- no fundo o deslizamento no morro das Laranjeiras

terça-feira, 15 de março de 2011

‘Nunca vimos nada assim’, dizem os moradores de Antonina, no Paraná"

Polícia Militar fechou ruas para evitar acidentes em áreas de risco.

Idosos e crianças estão impressionados com os desmoronamentos.

15/03/2011 18h57 - Atualizado em 15/03/2011 18h57  Vinícius SgarbeDo G1, em Antonina


Na tarde desta terça-feira (15), a Polícia Militar bloqueou a passagem de veículos nas áreas de risco em Antonina (litoral do Paraná). Muitos desabrigados tentavam entrar para retirar objetos pessoais, o que foi permitido com a condição de que fossem a pé.
Mas o caso de Luzete da Luz Pereira, de 76 anos, ficou sem solução. A casa dela está longe do bloqueio, em um trajeto “impossível sem carro. Preciso dos meus remédios para hipertensão. No dia em que saí, com aquela correria toda, só peguei quatro comprimidos”. A filha Celi Baltazar diz que “o problema é que acabou os dinheiro nos caixas eletrônicos” e está preocupada. Elas estão na casa de amigos.
Luzete é hipertensa e não consegue buscar os
remédios em casa (Foto: Vinícius Sgarbe)

















Natural de Antonina, Luzete lamenta: “Nunca aconteceu algo assim por aqui, uma tragédia desse tamanho. A gente vê pela televisão, lá no Rio de Janeiro, e pensa ‘Antonina é pequenininha, mas é tão bom’. E agora isso. Meus amigos perderam tanto”. Três idosas (duas de 80 e uma de 70 anos), voluntárias em um dos abrigos, concordam: “Nunca vimos nada assim” – elas repetiram várias vezes a frase.

Dirceu Ferreira Gomes, de 61 anos, e Perácio Batista da Costa, de 68 anos, eram amigos do homem que morreu no desmoronamento. “Os bombeiros tentaram convencer [o amigo] que a saída era urgente, mas não adiantou nada”, disse Batista da Costa. Às pressas, ele levou a mulher, duas filhas e duas netas para um abrigo. “E eu arranquei minha mulher pelo braço e disse ‘nós vamos sair agora’”, lembra Dirceu.
As crianças abrigadas nunca lamentaram tanto a falta da escola. Por exemplo os primos Natanael Pereira, de 13 anos, e Angelo Junior Marcos de Freitas, de 12 anos. O primeiro diz que “é muito ruim não poder ir às aulas, aprender alguma coisa”. O segundo “triste, né?”


Dirceu e Perácio conseguiram sair das áreas de
risco (Foto: Vinícius Sgarbe


Recursos federais

O governo federal atendeu aos pedidos do Governador Beto Richa. Ele telefonou para a presidente da República, Dilma Rousseff, na manhã desta terça-feira. Os dois conversaram por cerca de cinco minutos e houve o comprometimento de Dilma em enviar ajuda para o litoral do Paraná.
Na expectativa de obter recursos, prefeitos de três municípios do litoral do Paraná estão em Brasília nesta terça para uma reunião no Ministério das Cidades. Os chefes do Executivo municipal de Antonina - Carlos Augusto Machado -, de Morretes - Amilton Paulo de Paula -, e de Paranaguá - José Baka Filho – tentam verba para a reconstrução das cidades do litoral e para atender à população afetada. Eles terão audiência com o ministro responsável pela pasta Mario Negromonte, segundo a Agência Estadual de Notícias.

DOAÇÕES ANTONINA ATRAVÉS DA CAIXA

Faça sua doação depositando em qualquer agencia da CAIXA no Brasil

CAIXA ECONÔMICA FEDERAL
AGÊNCIA 0378  ANTONINA OPERAÇÃO 003 PESSOA JURÍDICA
CONTA 957-2  PROVOPAR ANTONINA


segunda-feira, 14 de março de 2011

Famílias são retiradas de áreas de risco

Veja vídeo:
http://g1.globo.com/videos/parana/v/familias-sao-retiradas-de-areas-de-risco/1459887/


Aumenta o número de desabrigados em Antonina


Veja vídeo:

Antonina pede ajuda

A cidade vive um momento jamais experimentado em toda sua história. A cada passar de hora e com a previsão de mais chuva para o período, a Defesa Civil e o pessoal da Polícia Militar, sendo assessorados por técnicos da UFPR e da Mineropar, retiraram os moradores de áreas de risco, principalmente nos bairros da Graciosa de Cima e de Baixo, como medida preventiva. Já são mais de 600 pessoas desalojadas que foram acolhidas nas igrejas, escolas municipais e casa de familiares e amigos.
A maioria da população ainda não deu conta da grandiosidade do problema e o que mais se vê pela cidade são helicópteros sobrevoando, caminhões carregando salvados e distribuindo água potável. O sistema de abastecimento do Samae, ainda não foi totalmente recuperado e falta água potável na maioria das residências.
Os trabalhos de atendimento as vítimas, estão sendo direcionados pela Secretaria Municipal de Ação Social, localizado no prédio da antiga Estação Ferroviária.
Maiores informações poderão ser prestadas através do telefone: 41 3978-1076
As doações poderão ser entregues na Estação Ferroviária.
Agora a hora é de unir forças para amenizar o sofrimento da comunidade.


Defesa Civil do Paraná . Boletim atualizado.

ANTONINA (alagamentos/deslizamentos):
Residências danificadas: 300;
Residências destruídas: 20;
Pessoas desalojadas: 600;
Pessoas desabrigadas: 150;
Pessoas afetadas: 1.500;
Óbitos: 02;
FONTE: Coordenadoria Municipal de Defesa Civil. CONTATO: 41 3978 1010 - (Luciano Broska)

sábado, 12 de março de 2011

Carta para meus amigos que tem (ou tiveram) algum cargo público

Meus caros
É com dor e tristeza que escrevo estas linhas. Neste momento de caos, não é de bom tom ficar apontando falhas ou omissões do passado. No presente, presente sério e agudo, temos mortos para enterrar e vivos para cuidar. O presente exige cuidados, e cuidados urgentes. Não é hora de brincadeira nem de reclamação, é hora de ação. Vi agora, pela internet, dos desabamentos no morro da laranjeira, e soube das enchentes no Maria Luiza e outros bairros. Minha terra se cobre de lama, luto e desamparo.
É com tristeza que vejo se repetir, em Antonina, as muitas tragédias anunciadas do chuvoso verão brasileiro. Também é com tristeza que vejo que as principais vítimas são as pessoas mais simples e humildes, que são induzidas a ocupar áreas de risco.
Antonina é um fundo de baia, cresceu a partir do aterro de mangues. Logo, portanto, é uma área baixa, sujeita a alagamentos. Não é o mesmo problema de Morretes, cujos problemas de enchentes são de ciclo mais curto, isto é, acontecem mais repetidamente. Lá em Morretes, o problema é o Nhundiaquara, que concentra todas as águas da serra e as despeja como enchente na planície, justamente onde fica Morretes. Em Antonina, por estar sujeita só à ação das marés, as cheias tem um ciclo mais longo, ou seja, acontecem a cada trinta, cinqüenta, cem anos. Perguntem aos mais antigos e teremos uma confirmação de um ciclo de enchentes na cidade.
Quanto aos morros, o problema é outro. Nós ficamos sempre nas franjas dos morros, e só no século XX começamos a ocupar mais intensamente a franja de morros ao redor do morro da Graciosa de Cima, na Laranjeira, no Buraco Da Onça. Do outro lado, temos a região do Batel, o Morro do Salgado, a Caixa D’água. Ali se concentra, majoritariamente, a população mais simples, que vai lentamente ocupando pequenos lotes e construindo suas casinhas.
As encostas dos morros e das serras estão sempre em evolução. Deslizamentos são fenômenos naturais  muito comuns em épocas de grandes chuvas. No passado, quando os morros não eram ocupados, os deslizamentos de terra ocorriam e ninguém nem percebia. Quando nós permitimos a ocupação destas áreas, seja por ação, seja por omissão, os deslizamentos de terra deixam de ser fenômenos naturais e passam a ser riscos geológicos. Risco geológico é quando um fenômeno natural causa perdas materiais ou humanas.
Essas tragédias nos pegam de surpresa, são fatalidades do inexorável destino? Nem um pouco. Monitoramento feito pela ADEMADAN e pela UFPR mostra que o morro da Laranjeira é uma área de risco e estava trabalhando com possíveis soluções para a população da área. Para detalhes, ver http://www.ademadan.org.br/home/?pg=4_3. por outro lado, meu amigo Eduardo Bó, sempre ele, que as vezes é considerado um chato,  mas sempre coerente e certo nas suas ponderações, reclama todas as vezes que pode da implantação de um Plano Diretor em Antonina.* Já existe um Plano Diretor, feito por pessoas competentes, mas que não sai nunca do papel. Vocês, meus amigos, que tem ou tiveram cargo público em nossa cidade, sabem nos dizer por quê?
Por isso, por tudo isso, reitero a vocês, meus amigos, todos os que têm algum poder de decisão em nossa querida Deitada-a-beira-do-mar: é preciso enxergar esta tragédia com os olhos do futuro, é necessário usar a ciência em conjunto com a cidadania. É preciso implantar um plano diretor, é preciso evitar a ocupação de áreas de risco, é preciso ter planos de emergência para as situações de calamidade. Coloco-me a disposição para contribuir neste debate, com meus parcos conhecimentos, em colaboração com outras pessoas que possam e queiram ajudar. Mas que não seja uma “comissão de doutores”.  é sempre bom frisar que a comunidade que mora nas áreas de risco tem que necessariamente ser ouvida e ter poder nas decisões que se venham a tomar. Quando eu digo ajudar é de verdade, sem exclusão de pessoas, sem cálculos eleitorais imediatistas. Vamos tentar?

Jefferson Picanço

* o grifo é do bloguista

ANTONINA...ENCHENTES E DESLIZAMENTOS

Com uma chuva intermitente por mais de 24h, os morros não aguentaram tanta quantidade de água e começaram a desabar, principalmente nas áreas consideradas de risco. O local mais atingido foi o Bairro das Laranjeiras, onde diversas casas foram soterradas pela força das águas e o deslizamento de árvores e pedras. Há registro de vítima (meu amigo Pedro do Cinema) que morreu soterrado em sua residência.
No centro da cidade, as ruas foram tomadas pela lama que desceu das encostas dos morros. Aos desalojados estão sendo atendidos na Igreja Batista do centro.
A cidade está sem comunicação rodoviária, pois houve uma ponte ruiu na estrada que liga a Morrestes. Também estamos sem abastecimento de água e a comunicação telefônica e os serviços de fornecimento de energia elétrica se oscilam.
Doações como água potável, alimentos, colchões e fraldas poderão ser entregues no posto de coleta na Igreja Batista da Rua Comendador Araújo com Cel.Líbero.

Caminho da Fonte das Laranjeiras
Deslizamento no Morro do Bom Brinquedo
Casa soterrada Morro da Laranjeira
Mar de lama na TV. Marinho Pinto/Toca do Lobo
Deslizamento no Morro da Laranjeira
Salvando os móveis
Mar de Lama - Rua Mons.Manoel Vicente
Deslizamento de Morro na Leovegildo de Freitas/Nenê Chaminé
Blogueiro lameiro