terça-feira, 29 de novembro de 2011

Em Santiago

Passei alguns dias no Chile e escolhi o país da América Latina para conhecer seus costumes e vivenciar com a comunidade que tem o maior IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) do continente. Claro que o tempo foi mínimo e a forma de viagem não permitiram tantas observações. No roteiro visitei a capital Santiago, o litoral Valparaíso e Vina Del Mar e as Cordilheiras dos Andes, especificamente Valle Nevado e Colorado.
Ao chegar de aeronave a paisagem já é extremamente deslumbrante, com as Cordilheiras tomando conta da paisagem, uma pequena faixa de terra e mais o litoral banhado pelo Pacífico. Em Santiago como sempre o momento é político e alguma manifestação esta acontecendo: primeiro os estudantes reivindicando escola universitária pública e gratuita. E depois esposas reivindicando leis que possam punir maridos agressores.
Pela localização central do poder executivo – Palácio da Moneda e seus ministérios – Santiago parece sempre como uma bomba nacionalista toda embandeirada.
No Mercado Central encontramos várias opções gastronômicas, tendo os frutos do mar como carro chefe. Peixes e a famosa Centolla – um caranguejo gigante – foram às opções escolhidas pelo grupo.
Uma visita a vinícola Concha e Toro é como uma obrigação. Lá se podem degustar variações de vinhos e aproveitar para reabastecer as nossas adegas pessoais.
O litoral também fez parte da estadia, pois é ir ao Chile e não ver o Pacífico é como ir ao Rio e não presenciar Copacabana. Visitamos Valparaíso – cidade portuária e sede do Congresso Chileno – e Vina Del Mar, balneário mais famosos. A água é gélida, mas temos que no mínimo colocar os pés no Pacífico.
Na noite uma das opções foi o Bairro Cultural da Bela Vista com seus bares, restaurantes, teatros e casas de show.
Poderia ficar falando muitas horas sobre as impressões vivenciadas no Chile, mas para não se tornar cansativo paro por aqui.
Pretendo retornar, atraído principalmente pelo carinho do povo chileno e para complementar alguns desejos, como visitar Valle Nevado em sua plenitude.
Aproveito para agradecer as companhias dos novos amigos de viagem: Wellington, Marcelo, Cleusa e o filho (?) e a guia Brenda.
“Tudo vale a pena quando a alma não é pequena” FP

Algumas fotos pessoais:

Manifesto Estudantil



Escultura viva-Mineiro

Peixaria no Mercado Central de Santiago
Parreira em Concha e Toro
Em Valparaíso
Com os pés no Pacífico - Vina del Mar
Em Valle Nevado
Cordilheira dos Andes-Valle Nevado

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

A gente roda...

A gente roda...roda e quase sempre volta ao mesmo lugar de origem. Mas diferente.
Estive viajando na ultima semana, presente pelo bom desempenho do ano que se finda. Fui a Santiago/Chile e durante os últimos dez dias jurei me desligar da rede. Programei um roteiro altamente turístico, com guia e passeios normais para um cidadão disposto a relaxar e curtir o lugar e seus atrativos. Mas sem incômodos.
Durante a semana vou tentar relatar algumas vivencias chilenas. Abraço! Depois a gente conversa.

domingo, 20 de novembro de 2011

Em tempo...

"Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos." Fernando Pessoa

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

74 hotéis paranaenses foram qualificados pela Fifa para a Copa 2014

Camboa Capela Antonina. Arquivo perfil FB.

17/11/2011 | 20:13 | GAZETA DO POVO

A Fifa qualificou 74 hotéis do Paraná para receber turistas durante a Copa do Mundo de 2014. Em todo o país, quase 700 estabelecimentos foram credenciados pela equipe do Match Hospitality, que é responsável pelo contato com a rede hoteleira. Os hotéis classificados têm padrão entre três e cinco estrelas.
No Paraná, a maior parte dos estabelecimentos selecionados está em Curitiba, onde 49 hotéis foram credenciados. As outras cidades que tiveram estabelecimentos credenciados foram Foz do Iguaçu (13), Ponta Grossa (3), Guaratuba (2), Londrina (1), Paranaguá (1), São José dos Pinhais (1), Quatro Barras (1), Antonina (1),Pinhais (1) e Campo Largo (1).
O secretário estadual para assuntos da Copa 2014, Mário Celso Cunha, ressaltou que a lista ainda não está fechada e que hotéis interessados no credenciamento ainda podem solicitar a vistoria para a Fifa.
Confira a relação dos hotéis credenciados no Paraná:

CURITIBA : Lancaster, Bristol, Rayon, Bourbon, Deville, Crowne, Bristol Executive, Master Express, San Juan, Rochelle, Promenade, Bristol Saint Emilion, Paraná Suíte, Guaíra Palace, Granville, Slaviero Slim, Slaviero Suíte, Slaviero Palace, Nikko, Alfarregia Plaza, Blue Tree Powers, Caravelle, Flat Petras, Vernon Palace, Bristol Embassador, San Juan, Condor e Centro Europeu, Rockfeller Slaviero, Dunamys, Slaviero Alto da XV, Mercure Parque Barigui, Íbis Centro Cívico, Bristol Centro Cívico, Pestana, Quality, Lizon, Radisson, Íbis, Mercure, Full Jazz Slaviero, Bourbon, Slaviero Executive, Bristol Brasil 500, Mercure Golden, Mercure Apartments, Victoria Villa, Harbor e Four Points By Sheraton.
FOZ DO IGUAÇU: Cataratas, Suíça Hotel, Galli, Tarobá Express, Panorama, Iguassu Resort, Bourbon Cataratas, Turrance Green, Rafain Palace, Nadai Confort, Recanto Park, Harbor Colonial e Continental Inn.
PONTA GROSSA: Planalto, Vila Velha e Slaviero Executive.
GUARATUBA: Spazio Marine e Villa Real.
LONDRINA: Confort Suítes.
ANTONINA: Camboa Capela.
PARANAGUÁ: Camboa Resort.
CAMPO LARGO: Hotel Campo Largo.
PINHAIS: Slaviero Executive.
QUATRO BARRAS: Harbor Self Graciosa.
SÃO JOSÉ DOS PINHAIS: Bristol Dom Ricardo.



Discutindo ANTONINA

Tenho recebido inúmeros convites – abertos à sociedade – para participar de reuniões cujo objetivo é discutir nossa cidade e “traçar novos rumos” para seu desenvolvimento. Sou favorável à participação neste tipo de reunião, pois jamais fugi do assunto quando ele é focado no nosso desenvolvimento. Mas ultimamente tenho me ausentado.
O problema é que vivemos em um período pré-eleitoral e grupos interessados em participar do processo usam deste artifício para mais uma vez gerar expectativas pra comunidade. Acho que precisamos sim discutir sempre o nosso momento em sociedade e os rumos que devemos tomar, rever conceitos e traçar novas estratégias, mas não podemos nos deixar levar por “cantos de sereias” totalmente inoportunos, pois seus organizadores – como tudo indica - desconhecem o Plano Diretor da cidade, onde as possibilidades técnicas, políticas e financeiras foram discutidas e contempladas, e se cumpridas pelo executivo municipal, garantirão os avanços sociais e econômicos que a nossa comunidade necessita, para os próximos vinte anos. Simplesmente iniciar do ZERO uma nova discussão é ignorar a existência da lei, não me convence e me preocupa.
O Conselho de Autoridade Portuária de Antonina do mesmo modo insiste em gastar seu tempo – e recursos – na tentativa de juntar argumentos para propor uma nova discussão, também objetivando deslumbrar com novos horizontes para a nossa cidade. Não creio que encontrarão algo além do já contemplado em nosso PD.
Para simplesmente não ficar no achismo discursivo e contraditório proponho as entidades e interessados na promoção deste tipo de encontro, que iniciem suas pautas discutindo o Plano Diretor da cidade e a nova Lei do Tombamento. Construam um corpo técnico e político, e cobrem do poder executivo as políticas e ações previstas e aprovadas nas referidas leis. Que se levadas a sério, com certeza retomarão os caminhos do nosso desenvolvimento. Também façam nosso legislativo propor e aprovar leis complementares e suas normalizações.
Ai sim valerá a pena reiniciar algo novo, com sustentação legal e viabilidade. O resto não passará de mais um simples evento em busca de causas hipotético. Tenho dito!


quarta-feira, 16 de novembro de 2011

CHUVA


Obrigado Jaime!

Botanobó

Com arte e fotografia...
Luz e tenacidade,
Descortino a beleza
de nossa  querida cidade

Mudá-la é a minha sina
Com lente e teclado
Antonina, bela menina
É o meu legado

Sou responsável pelo que falo...
Não pelo que você entende,
Luto, não me calo
Pelo bem de nossa gente.

Tento, tento mudá-la,
Os que me critícam, tenho dó
Antonina, posso abraçá-la
aínda dizem:bota no bó...

Sargento Jaime
http://sargentojaime.blogspot.com/2011/11/botanobo.html

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

OMISSÃO OU POSIÇÃO

Em uma pequena cidade como a nossa, onde o poder público municipal é o maior empregador e mantém grande parcela da sociedade sob o regime do medo e da submissão. Somado a já secular cultura paternalista, onde a comunidade fica esperando que os governantes façam por eles e se esconde sob a carapuça da hipocrisia, do analfabetismo funcional e do fanatismo religioso. Poucos são aqueles que ousam defender uma idéia ou posicionamento em desacordo com os interesses do grupo mandatário. Na maioria das vezes até para que a LEI em vigor seja cumprida.
Convivemos também com comportamentos medianos, onde pessoas se “acham ofendidas” por esse ou aquele posicionamento e de tocaia aparecem dedilhando puras idiotices, como salvaguardas do erro e da mediocridade. Pensar além é um crime.
“Deixe assim mesmo... Temos que fazer o mesmo que fulano fez em sua cidade... Em nome do desenvolvimento... Ou você é contra o desenvolvimento da cidade?” Clamam vozes desordenadas por vários cantos da cidade, ecoada como uma bomba nos ouvidos mais sensíveis. Não podemos também esquecer do “telepeão” quase sempre a maior rede de informação de uma pequena comunidade, onde alguém noticia alguma inverdade e em poucos minutos chega no outro lado da cidade com uma rapidez assustadora.
Se posicionar contrário aos desacertos administrativos aqui parece um crime.
E os verdadeiros crimes públicos porque não aparecem?
Somos ainda mais omissos no controle dos passos da administração pública e nosso legislativo - que deveria fiscalizar - usa óculos escuros sem nenhum sinal de sol. Parte dos legisladores se preocupa unicamente com seu status e da sua família, ganha “um presentinho” e se torna membro da estafe oficial. Fácil!
E nós os poucos...Muito poucos... Que ainda acreditamos no cumprimento das leis, na liberdade de expressão e no direito de intercessão continuamos “anulados”. E a qualquer momento, em qualquer esquina ou boteco, podemos ser surpreendidos por um dos defensores do arbítrio, da incompetência, da irregularidade e da sacanagem. Cuidem-se!
Nossas idéias não precisam ser aceitas, mas nossas leis precisam ser cumpridas e nossas posições respeitadas. Somente isso é o que queremos: respeito e ponto final.

A CHUVA

A chuva cai lá fora,
Saxofone toca cá dentro,
Barulho se mistura
Não dá para entender.

Agora me distancio,
Dos sons que não consigo separar,
Belo aprendizado...
Cheia cai na rua a chuva,
Lava e leva o som do Saxofone.

Sentindo volto a encontrar,
Ora o som da chuva...
E do saxofone.
E agora tudo parou
Lá fora e cá dentro,
Os sons da chuva...
E do saxofone.

Eduardo Nascimento
27 jan 2009

NOTA DE FALECIMENTO

Arquivo da familia
RICO FALECEU!
Lourival Dante do Nascimento, mais conhecido com RICO!!Mestre bateria da Escola de Samba Leões de Ouro. O funeral acontecerá as 10h de hoje no cemitério Bom Jesus do Saivá. Condolências aos familiares e amigos. O Carnaval de Antonina fica mais triste.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Boa nota...RAMAL FERROVIÁRIO

O setor da GESTP-IV foi comunicado que na semana que vem 14/11/11 está programada a atuação da Roçadeira automática para iniciar a limpeza do Ramal Ferroviário de Antonina. Que hoje não está operando...Desta forma ao que me parece já tem uma turma de conserva de linha efetuando trabalhos de manutenção na via para futura passagem do trem de carga está programado:  (fertilizantes, papel, compensados de madeira, perfilados, e talvez containeres com congelados) ao que tudo indicada.
Desta forma me parece que o trecho poderá em breve voltar a se tornar "operacional" uma vez que os Portos Ponta do Félix estão com alta programação de recebimento de mercadorias e também destinados a exportação.

Enviado por: Paulo Roberto


O que escrevi em 11-11-2010

Quinta-Feita, 11 de novembro de 2010

Esperando o quê?

Estamos na metade do mês de novembro e há menos de um mês começa a temporada 2011. Já passou da hora da prefeitura começar a dar seu ar da graça nos logradouros públicos, principalmente na Ponta da Pita, que no ano passado começou melhorando a quantidade de areia na praia, fez algumas mudanças no calçamento (para pior) e depois...Deixou rolar, pois já faz muito tempo que o balneário (?) está com cara de abandono. Sujeira, mato por todos os lados, iluminação precária e nenhum serviço de banheiro e chuveiro público.
Na Praça da Feira Mar, a prefeitura começou a fazer alguma coisa, mas se continuar no ritmo que está, tão breve não presenciaremos as melhorias.
Nossos recantos, o do Rio do Nunes, Cacatu... Cachoeira......(socorro) Não recebem nenhum benefício já há alguns anos, e são os moradores e os pequenos empresários que tentam cuidar dos locais. Sinalização então, nem pensar.
Também estamos a poucos meses do carnaval, e ainda não sentimos nenhuma atitude por parte da comissão organizadora, que tem como tradição, deixar tudo de última hora, sem apresentar nenhuma novidade em termos de qualidade e metodologia.
O tal processo participativo, tão falado nos palanques do então candidato foi para a“cucuia”. Agora é hora de proteger os amigos, dar bons aumentos salariais e fazer alguma coisa para justificar gastos na tentativa de uma possível reeleição. Mas no palácio da XV, parece que realmente ninguém manda e muito menos obedece. Triste!
Tem muita gente rindo da nossa cara. Mas...como diz nosso poeta do manguezal "Joaquim Cocóta": "Quem SIRI por último...SIRI melhor".

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

DEU NA GAZETA

USINA PARIGOT DE SOUZA 
Copel deve revelar impacto de obra

Publicado em 09/11/2011 | OSWALDO EUSTÁQUIO, ESPECIAL PARA A GAZETA DO POVO

A Companhia Paranaense de Energia (Copel) tem um prazo de 180 dias para elaborar um Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e um Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) ou apresentar uma Licença de Operação Corretiva ou retificadora referente à Usina Hidrelétrica de Parigot de Souza, construída no início da década de 1970, na região do Rio Cachoeira. A decisão judicial foi emitida no fim de outubro pelo juiz Siderlei Ostrufka Cordeiro, da comarca de Anto­nina, em caráter de mandado liminar. Caso não cumpra a decisão, a empresa pode receber uma multa diária de R$ 15 mil.

De acordo com a medida judicial, toda e qualquer atividade poluidora, ou que causa impacto ambiental, como a decorrente de atividades hidrelétricas, deve possuir licença ambiental, sob pena de suspensão de atividades.
A ação civil pública foi ingressada pela Associação de Pequenos Produtores Rurais e Artesanais de Antonina (Aspran). A decisão ainda prevê a inversão do ônus da prova (inclusive em relação ao pagamento de eventual prova pericial), pois a Justiça entende que a Aspran é uma instituição pequena e que documentos necessários podem estar em posse da Copel ou de demais órgãos governamentais.
Para Eliane Boldrini, coordenadora técnica científica da Asso­cia­ção de Defesa do Meio Ambiente e do Desenvolvimento de Antonina (Ademadan), a Copel nunca fez um estudo sobre o impacto ambiental causado pela usina. “Precisamos urgentemente que seja feito um estudo para saber exatamente qual é o impacto causado pelo assoreamento”, diz.
No documento, o juiz afirma que “o fato de uma usina hidrelétrica poder estar operando com licença renovada a partir de 1999, por mais de 20 anos, sem que tenha sido realizado um EIA ou RIMA, causa um impacto jurídico de proporções alarmantes”.
De acordo com estudos realizados pela Ademadan, a água da represa do Rio Capivari, após passar por um conduto subterrâneo sob a Serra do Mar, adquire maior vazão e tem comprometido o ecossistema da região. “A água vai cavando o rio e aumentando a capacidade de ele transportar sedimentos [erosão] e assoreamento para a baía”, explica Eliane.
A Copel informou que não foi notificada oficialmente e que vai tomar as medidas necessárias e cabíveis quando for comunicada.

Porto de Antonina tem melhor ano desde 2007
Depois de dois anos de marasmo, Ponta do Félix vive fase de retomada e ajuda a desafogar terminal de Paranaguá

Leia:http://www.gazetadopovo.com.br/economia/conteudo.phtml?tl=1&id=1190223&tit=Porto-de-Antonina-tem-melhor-ano-desde-2007

terça-feira, 8 de novembro de 2011

ETERNAS OBRAS SEM FIM

Centro Esportivo...Abandonado

Andando pela cidade vamos notar várias obras públicas paradas. Muitas delas com placa oficial que ostenta a quantidade de recursos públicos disponibilizados para sua execução.
A maior de todas e um exemplo da irresponsabilidade administrativa é o tal “elefante branco”, erigido em terreno aterrado pela prefeitura, enfrente ao campo do 29 de Maio. 
Na referida obra já foram gastos recursos por volta de 2,5 milhões de reais, oriundos da Educação, para a construção de um Centro de Atividades Esportivas aos nossos estudantes.
A obra foi “planejada” na gestão anterior e começou a ser construída no último ano de governo, sendo um dos estandartes para uma então sonhada reeleição. Justificativa plausível – para eles – de uma possível continuidade, mas tal desejo foi sepultado nas eleições e um novo grupo político assumiu em janeiro de 2009.
Do novo mandatário ouvimos inúmeras desculpas justificando a não continuidade da obra, tais como: “O uso do espaço seria limitado a educação”... “As medidas dos equipamentos e quadras não são oficiais...” e até: “Não temos recursos para terminar”.
Todo administrador procura achar uma desculpa, quer pertinente ou não para acusar o seu antecessor de irresponsável, e tenta impor sua marca política através das obras por ele desejadas.
Acredito que falta de recursos  para a continuidade daquela obra seja a última das justificativas, pois sabemos que a atual administração no primeiro ano de gestão, adquiriu o imóvel da antiga Capemi – situado na Av. Conde Matarazzo, com também recursos da Educação, para lá ser instalado também um Centro Educacional.
Dois anos se passaram e somente foi construída uma creche, e os outros imóveis estão sendo utilizados pelas vítimas da tragédia de 11 de março. Agora também funciona a Secretária Municipal de Educação, em precárias condições principalmente de acesso, pois tudo parece abandonado, valetas a céu aberto, muito mato e o descaso administrativo impressionam qualquer visitante.
Se há três anos tínhamos uma obra abandonada agora temos duas. E a desculpa para tudo isso era a educação das nossas crianças. Será mesmo?
Outra pérola cantada em versos e prosas pela atual administração municipal é a tal “Garagem da Cultura” iniciada em agosto de 2010 com previsão de entrega em Janeiro de 2011, com recursos federais do Ministério da Cultura/Iphan. Parada a mais de seis meses e ninguém se explica, nem o Iphan muito menos a administração municipal.
Pequenas obras então nem se fala. Para dar um exemplo, o pessoal da prefeitura começou a reforma de uma calçada na Tv. Marquez do Herval, isso em outubro de 2010 e até o momento ainda não terminou (um ano pra fazer uma calçada), conjuntamente com as obras de recuperação da Praça Romildo Pereira – Feira Mar.
Agora inventaram em colocar alambrado na praça, mas esqueceram que tinham que solicitar aprovação do Iphan, pois estamos passando por um processo de tombamento e tudo deverá ser discutido em conjunto com os interesses de proteção ao nosso patrimônio.Também parou... E o prefeito vai ter que se explicar.
Bem também vou parar por aqui, deixando para outro momento a análise quanto às obras destinadas as vítimas da tragédia de 11 de março, as casas populares e as encostas. Se estiverem fazendo alguma coisa. Tenho dito!


segunda-feira, 7 de novembro de 2011

MARCADORES

O blog agora incorporou mais uma ferramenta para facilitar a pesquisa, são os Marcadores que agregam várias postagens organizadas por títulos e assuntos. Se você quiser saber o que foi publicado sobre a cidade é só procurar em Notas da Cidade, Carnaval, Festival, Crônicas, Tombamento, Tragédia... E outros assuntos.

domingo, 6 de novembro de 2011

HISTÓRIAS E ESTÓRIAS VI

Pequena História da Cidade
PRESENTE...6 de novembro!

Quando alguém faz aniversário temos a cultura de dar um presente como demonstração de carinho e consideração pela comemoração. Presente também é o denominador de quando nos achamos disponíveis para estar ao lado de quem, ou do que acreditamos. Perdendo a cegueira da paixão com o olhar mais analítico da razão.
Antonina hoje comemora seus 214 anos de fundação, se considerarmos pela moderna historicidade, que uma cidade somente é constituída quando se estabelece sua autonomia política, acontecimento ocorrido com a criação da Vila e da Câmara dos vereadores. E foi exatamente a 6 de novembro de 1797, que nasceu a Vila Antonina por portaria emitida pelo governador da Capitania Geral de São Paulo, Antonio Manoel de Melo Castro e Mendonça, em 29 de agosto de 1797. A Vila substitui a figura institucional do clero/igreja, então denominada Freguesia de Nossa Senhora do Pilar da Graciosa, criada em 02 de maio de 1719.
Na gestão do prefeito Leopoldino de Abreu em 1992, a data comemorativa da fundação da cidade foi mudada e o comemorado 6 de novembro – nascimento da Vila – foi substituído por 12 de setembro de 1714. Data que, segundo historiadores, se refere à autorização da construção da capela de Nossa Senhora do Pilar da Graciosa, pelo bispo do Rio de Janeiro, D. Francisco de São Jerônimo, tendo visto, nada a ver com a fundação de uma cidade e sim a elevação de uma categoria religiosa.
Se realmente há interesse da comunidade em constatar datas mais antigas relacionadas com nossos primeiros povoadores, podemos ir ainda mais além, chegando a 1648, quando Gabriel de Lara, Provedor de Paranaguá doa as primeiras terras da nossa região a Pedro Uzeda, Manoel Duarte e Antonio de Leão.
Mas é somente em 1712, que o capitão-mor Manoel do Valle Porto por aqui se estabelece com um sítio no Morro da Graciosa, e é considerado por Ermelino de Leão (1), o fundador da cidade.
São dezenas de datas que marcam vários momentos da constituição do nosso povoado até a elevação de cidade, apesar do escasso material bibliográfico disponível, podemos entender a dinâmica da sua formação e tornar as datas historicamente comprovadas, como marcos fragmentados da nossa constituição até a elevação a cidade.
Recentemente fomos solicitados – dezembro 2009 - pela atual administração para fazer parte de um grupo de interessados em reafirmar qual seria a data que deveríamos comemorar, e após várias reuniões e assessoramentos técnicos, fomos de parecer favorável a 6 de novembro, pois foi aí que encontramos nossa real identidade política.
Então quero reafirmar que apesar da nossa longínqua historia como povoação e freguesia, o6 de novembro é a real data de fundação da nossa cidade, quando a Vila Antonina foi politicamente constituída.

06 de novembro de 2011
Eduardo Bó do Nascimento

P.S. Em 1 de março de 2010 foi entregue ao atual prefeito o relatório da Comissão Especial, por ele nomeado, que trabalhou sem nenhum ônus por mais de noventa dias e deu seu parecer final quanto a data e o hino oficial da cidade. Mas até o momento – novembro de 2011 – nenhum projeto de lei foi encaminhado pelo prefeito ao legislativo municipal para reconhecimento oficial de tais símbolos cívicos.

(1)Leão, Ermelino. Antonina Factos e Homens. 1918.