sábado, 28 de abril de 2012

Legado.


Como cidadão e curioso pela história da cidade, venho acompanhando há tempo conflitos entre o espólio Matarazzo a comunidade e as administrações municipais.
As Indústrias Matarazzo deixaram de funcionar na cidade no ano de 1975. Dela pra cá o que mais se vê é o abandono total de suas “ricas” instalações. Casas foram demolidas, descaracterizadas, sucumbidas e tudo de pior aconteceu, sem nenhuma expectativa funcional para gerar renda e emprego na cidade. São mais de trinta anos de abandono.
Mas não é somente a instalação industrial que consiste o patrimônio da família. Vários terrenos, onde se encontravam as instalações do antigo Estádio Ermelino Matarazzo, o Bairro do Ceará – vila dos operários, a antiga Sede Social, a Casa da Gerência, o Posto de Puericultura e a Escola Ermelino Matarazzo, fazem parte desta riqueza. Sem contar ainda com o polêmico Ramal Ferroviário.
Pela pouca informação que tenho, me consta que o referido ramal foi uma concessão do município no ano de 1917 por uma Lei Municipal, e me parece que existia um prazo de vigência de sessenta anos – como toda a concessão - e não foi para os Matarazzo.  Mas dez anos depois, foi editada uma nova Lei, então permitindo a concessionária se associar com outros interessados, e é aí que entra os Matarazzo. Caso seja verídico o que estou levantando, além do prazo da concessão ter vencido, era necessária por parte do poder público, a revogação da referida lei, pois me parece que sua vigência ultrapassou o que foi estabelecido.
Hoje o ramal encontra-se desativado e não cabe a concessionária ALL sua recuperação, pois “continua” sendo defendido pelo espólio como de sua propriedade.
Qualquer tipo de interferência que a comunidade deseja fazer em terreno defendido pelo espólio tem ultimamente causado incidentes, e virando até caso de polícia.
Na administração anterior, o prefeito mandou construir uma calçada tangenciando a linha férrea – desativada - para auxiliar principalmente a segurança dos transeuntes e alunos que por ali passam e foi imediatamente interceptado. Recentemente, na retomada das obras do anel rodoviário entre as avenidas Thiago Peixoto e Matarazzo, também houve incidentes.
Para resolver de uma vez por toda esse tipo de conflito, se faz necessário que nossos legisladores revejam a tal Lei da Concessão de 1917... e a revoguem.
Somente assim a referida área voltara a pertencer ao município e poderá até refazer um novo contrato, pois como tudo indica, os Terminais Portuários da Ponta do Félix tem intenção de levar o ramal ferroviário até suas instalações.
Não sou jornalista, muito menos trabalho com matéria investigativa, mas determinadas situações perturbam a sociedade como um todo, e apenas uso o espaço para expressar minhas angustias provocada pela ausência de políticos e políticas comprometidas com a comunidade. Tenho dito.


O tempo


“Mais importante que se tornar autoridade por um tempo, é o tempo lhe tornar autoridade”. Bó.

terça-feira, 24 de abril de 2012

HISTÓRIAS E ESTÓRIAS VIII...A Loja das Jabuas

Para quem viveu a ultima metade do século passado, lembra muito bem da existência da Loja das Jabuas, bem ali na Rua XV de Novembro, 16. Hoje nos restam lembranças, uma fachada arquitetônica e a presença de duas das irmãs – num total de oito – Odete e Maria que ao entardecer, sentam enfrente a sua moradia – antiga loja, e proseiam com os amigos e conterrâneos, contando histórias e recordando a Antonina de outrora.

Ivone com 85 anos é a mais comunicativa e me contou um pouco de como tudo começou.
A Loja dos Mattar, como era chamada quando fundada pelos seus pais, Gabriel e Noemia Mattar – Jabur – libaneses de nascimento. Aqui chegando no início do século 20, montaram um comércio de secos e molhados na vizinhança do Mercado Municipal. Mas com o passar do tempo, mudaram de ramo para uma Loja de Armarinhos, onde comercializavam roupas, tecidos, bijuterias e calçados. Com o falecimento dos progenitores, foram as irmãs que deram continuidade às atividades da loja.
O nome popular de Lojas das Jabuas foi incorporado pela comunidade por causa do sobrenome de origem Jabur, traduzido como Mattar. As sete irmãs e um irmão: Manza, Odete, Araci, Jorge, Nazira, Ivone, Maria Eunice e Marlene Mattar se dedicaram quase que exclusivamente a continuidade das atividades da loja, que permaneceu funcionando até o ano de 1990. 

Balcão, calçados e alpargatas

Da antiga loja resta apenas a fachada, restaurada pela família. Mas muitas imagens ficaram registradas em nossa memória. As duas moradias eram ligadas por um pequeno corredor. Na primeira, duas grandes portas, um grande balcão e uma infinidade de artigos pendurados e expostos em prateleiras rústicas. No canto a direita e embaixo estavam as Alpargatas Roda, a sensação do momento para a garotada que não tinha recursos para comprar um sapato. Alpargatas eram um tipo de calçado de pano com solado de corda-sisal.
No outro compartimento, o mundo era dos calçados. Espalhados sobre as caixas de papelão, eram expostos as últimas novidades do mercado. Quem não queria ter um sapato de verniz?
Ao fundo e acima das prateleiras, anúncios emoldurados da Gessi-Lever, davam um toque na decoração. Uma pequena vitrine no interior da loja permitia a exposição dos produtos, através de uma das portas da fachada da segunda moradia.

Fotos e lembranças

Digitalizando meus negativos, encontrei essas “pérolas” visuais da nossa cidade, registradas em 1984, seis anos antes do encerramento das atividades da Loja das Jabuas. Como não tinha nenhuma referência histórica sobre o objeto fotografado, conversei com Dona Ivone, que carinhosamente me passou essas informações. Obrigado!
Assim, a gente vai contando um pouco da nossa história.



Fachada 1984





Duas irmãs: Ivone e Maria

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Enfim...


Entreguei para impressão o projeto gráfico do meu próximo livro de crônicas, selecionadas e publicadas no meu blog : palavradobó , no período de 2006 a 2011. Foram selecionadas 120 postagens das mais de 2500 matérias veiculadas entre fotografias, crônicas, notas, causos e inutilidades do nosso dia-a-dia.
A edição impressa com 172 pag. foi concebida no sentido de dar maior sobrevida aos textos, pois o mundo virtual é extremamente veloz, mas frágil como armazenamento e memória.
O lançamento deverá ser realizado no próximo mês de maio, em data e locais a serem agendados, aqui em Antonina, é claro. Desde já espero contar com a presença dos meus leitores e amigos.

Antonina Ontem/Hoje


Escola Dr. Brasílio Machado e seu entorno - 1925
Escola Dr. Brasílio Machado e seu entorno -  2012

domingo, 22 de abril de 2012

Memória fotográfica

Matriz emoldurada - 1991 Classica
Urubu e pescador - 1991

No Clube Náutico

O bloguista e o comodoro Caetano
Posse Diretoria do Clube Náutico de Antonina

Ontem 21, aconteceu a posse da nova diretoria do Clube Náutico de Antonina, liderada pelo comodoro reeleito Caetano Machado. Após a cerimônia a diretoria ofereceu aos associados, amigos e convidados um tradicional e saboroso barreado. Parabéns para a equipe que novamente se dispõe a trabalhar para o engrandecimento daquela agremiação.
Bola pra frente CACOAN!
Nova Diretoria

O tradicional barreado

Porto funcionando


Porto de Antonina retoma atividade após 58 dias

Depois de 58 dias, o Porto de Antonina voltou a movimentar cargas. Desde o dia 20 de fevereiro, a autarquia não recebia embarcações em função de uma portaria da Capitania dos Portos do Paraná que reduziu o calado (parte submersa do navio) do berço de atracação de 7,1 metros para 6 me­tros. A medida restringiu a entrada de embarcações de médio e grande porte. Com a reversão da portaria, na última quarta-feira, um navio de bandeira da Lituânia atracou em Antonina com 22 mil toneladas de fertilizantes. Outras sete embarcações estão previstas para descarregar nos próximos 10 dias.

A retomada das atividades foi possível em função do trabalho de dragagem emergencial realizado pelo terminal privado da Ponta do Félix. A empresa possui uma draga de pequeno porte, que retirou sedimentos do berço de atracação nos últimos 10 dias. Informações levantadas pela reportagem dão conta de que pressão política também contribui para reabertura, já que a restrição aos navios estava trazendo prejuízos para o município (leia ao lado).

Pressão política contribuiu para reabertura
Diante das queixas dos trabalhadores e da população de Antonina com a paralisação das atividades do Porto nos últimos dois meses, representantes políticos do município se mobilizaram para tentar reabrir a autarquia. Uma fonte confirmou a reportagem que a pressão política exercida nos últimas semanas, inclusive junto ao governo federal, contribui para revogação da portaria pela Capitania dos Portos.
Na última sexta-feira, o prefeito da cidade, Carlos Augusto Machado, conhecido como Canduca, e o vereador Luis Carlos de Souza, que também é supervisor portuário da empresa Ponta do Félix, estiveram em Brasília. Além de reuniões com políticos do Paraná e com executivos da Secretaria Especial dos Portos, os dois tiveram uma audiência com a Ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann. De acordo com Souza, a viagem a capital federal não envolveu o assunto paralisação do Porto.
Ainda segundo o vereador, os encontros em Brasília tinham como objetivo acelerar o processo de liberação da licença ambiental da autarquia junto ao Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama), necessária para que o serviço de dragagem seja realizado. Os políticos voltaram ao litoral com a promessa de que em 15 dias a situação estará resolvida.
Para o presidente do Sin­dicato dos Estivadores de An­to­nina, Jean Rodrigues da Vei­­ga, a reabertura do Porto trouxe alívio para os trabalhadores e a população local. No período de paralisação, muitos es­­tivadores estavam vivendo de “bicos”. “Se não houvesse solução agora o pessoal seria demitido”, diz o dirigente da entidade, de 150 associados.
O período sem navios que levou a movimentação de cargas a zero deve prejudicar os bons índices que o Porto obteve recentemente. No ano passado, Antonina registrou média de 10 navios por mês, fazendo com que a carga movimentada em importações e exportações fosse a maior desde 2007. O principal produto que passa pelos terminais da autarquia é o fertilizante, sempre importado em grandes quantidades.

Dragagem
Apesar da retomada do fluxo de navios, segundo as empresas e entidades que operam na autarquia, ainda é necessário realizar a dragagem emergencial nos pontos críticos do Canal da Galheta para evitar novo rebaixamento. O último serviço do gênero em Antonina foi em 2002, quando o calada alcançava 15 metros na maré alta.
A Administração dos Por­tos de Paranaguá e Anto­ni­na (Appa) anunciou que contratou a empresa DTA Engenharia, vencedora da licitação, para o serviço. A empresa tem 45 dias para mobilizar o equipamento e iniciar o trabalho. O serviço vai custar cerca de R$ 37 milhões e tem duração prevista de seis meses.
A Gazeta do Povo tentou ouvir a Capitania dos Portos de Paraná. O supervisor em serviço, que não quis se identificar, disse que o responsável só estaria à disposição hoje. A reportagem também deixou recado com o terminal privado da Ponta do Félix, já que o porta-voz estava em reunião, mas não obteve retorno até o fechamento desta edição. A empresa Paranaguá Pilots, responsável pelos de serviços de praticagem no Porto de Antonina, não atendeu as ligações.
Enviado por Hiram Eder Fonseca de Lima

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Faltou tempo...

Muita correria...e pouco tempo para postar alguma coisa aos meus leitores.
Primeiramente, estou finalizando meu livro de crônicas “Tenho Dito” que devera ir pra gráfica até o final de semana. Como os recursos são minguados e a intenção é de deixar algum registro desta rápida passagem pelo “mundinho”, além dos textos - postados aqui no blog desde 2006 – tive que fazer a seleção, formatar, enviar à revisão, diagramar e programar visualmente a capa. UFA... quase pronto.
Amanhã deverei ir a Curitiba para exames de rotina e aproveitar para fazer o registro – Ficha Catalográfica – na Biblioteca Pública do Paraná.
Além das tarefas profissionais já programadas, também resolvemos dar manutenção no telhado da velha e histórica moradia. Limpeza no telhado capa-canal e troca de madeiramento.
A “bagunça” aqui é total, mas como tudo foi meio programado, faltou tempo para escrever sobre os últimos acontecimentos da cidade.
Enquanto se espera...posto uma foto para ser apreciada. Boa nota.

Recanto do Cabral - Portinho

sexta-feira, 13 de abril de 2012

quinta-feira, 12 de abril de 2012

NO ESQUECIMENTO

Caminho do Mirante

O Bairro das Laranjeiras, após 11 de março de 2011 quando aconteceu aquela fatalidade, com desmoronamentos e alagamentos e fez uma vítima de morte e dezenas de desabrigados. Após 13 meses, as autoridades competentes não fizeram absolutamente nada para amenizar visualmente aquele local da tragédia.
As casas abandonadas hoje se tornaram pontos de encontro de desocupados e drogados, e o caminho para o Mirante da Pedra da Bela Vista sequer foi desobstruído.
Acredito que os órgãos ambientais já deram seus pareceres quanto ao uso daquele espaço, mas a prefeitura trata o assunto com total distanciamento.
A hora seria de aproveitar o local e transformar em área de preservação ambiental, com a construção do Parque das Laranjeiras, com lago, trilhas para caminhadas, churrasqueiras e a restauração da centenária Fonte da Laranjeira e do Mirante. Ai sim estariam dando um passo para a reconstrução da nossa cidade. Mas o que está sendo feito? Infelizmente continuamos sendo tratados como ninguém...E não aprendemos reagir.

Uns camaradas sujos

leia mais essa pérola da história de Antonina, no blog do meu amigo Jeff Picanço: http://urublues1.blogspot.com.br/2012/04/uns-camaradas-sujos.html

quarta-feira, 11 de abril de 2012

GENTE DA GENTE

Sazan 1986

Nenega 1990

Realmente não aceito...

A omissão do nosso atual prefeito quanto ao assunto turismo. Durante a campanha de 2008, elegeu a área como sendo de prioridade para a geração de renda e se comprometeu – até então – com o grupo interessado no seu desenvolvimento.
Hoje encontramos a cidade as minguas e não desenvolve sequer algumas ações que venham de fato melhorar a atração de turistas. Simplesmente cumpre o calendário de eventos e nem ao menos trata bem nossa imagem urbana.
Conhecendo seu “modus operantis”, destacamos a gestão como algo inoperante, onde marca pela subestima de pessoas e de idéias, com o único intuito de atender suas vaidades e impor suas vontades, custem o que custar. E o turismo...OH!
Do seu antecessor até poder-se-ia esperar alguma coisa desse tipo, pois o homem tem até medo de viajar de avião e nunca tirou os pés do lugar. Mas ele?
Bem...Este ano vai ter eleições...E a gente vai se encontrar de novo, cara-a-cara com a verdade. Ou com uma nova mentira.

RECUPERAÇÃO DA FERROVIA

Hoje presenciei o início da recuperação do trecho ferroviário entre Morretes-Antonina que esta sendo realizado pela ALL e deverá recuperar o transporte de cargas por ferrovia até os Terminais da Ponta do Félix em nossa cidade. Vamos torcer para que esta recuperação não fique pela metade – como tudo que por aqui inicia – e venha contribuir para o aumento de movimentação de cargas gerais por nosso porto, que aguarda com urgência a dragagem do seu canal de acesso. Boa nota.

Porto de Antonina não recebe navio há 50 dias

Baixo calado impossibilita que embarcações atraquem. Promessa é de que processo licitatório do serviço de dragagem esteja definido dentro de 20 dias


O Porto de Antonina, no litoral do estado, não recebe um navio desde o dia 20 de fevereiro. A falta de embarcações nos últimos 50 dias levou a movimentação de cargas ao índice zero. O motivo da paralisação das operações é a redução do calado (parte submersa do navio) para 6 metros, o que inviabilizada a entrada de navios de médio e grande portes. Na batimetria anterior (mecanismo para medição da profundidade), o Porto estava funcionando com um calado de 7,1 metros. Para as empresas que operam no Porto, a retomada das operações passa pela dragagem emergencial da baia.
“Como o Porto aqui é fundo de baia necessita de dragagem permanente. O berço está assoreado”, afirma Jean Rodrigues da Veiga, presidente do Sindicato dos Estivadores de Antonina, com cerca de 150 associados. “O prejuízo é grande e a saída é uma dragagem emergencial”, complementa.
Parasalização pode gerar demissões em breve
A falta de navios e, consequentemente, de serviço pode resultar na redução no quadro de funcionários das empresas que operam no Porto de Antonina. A diretoria do terminal privado da Ponta do Félix, apesar de não falar em demissões, estuda qual procedimento será adotado.
“No momento ainda não temos uma decisão. Mas, se a situação permanecer desta forma, alguns ajustes de pessoal serão feitos”, diz o presidente interino da empresa, Edmilson Garanhi. “Estamos estudando alguns planos de ajuda para não provocar demissões”, complementa. A Ponta do Félix tem 280 funcionários diretos que, sem serviço de carga e descarga de navios, estão fazendo a manutenção dos maquinários.
O presidente do Sindicato dos Estivadores de Antonina, Jean Rodrigues da Veiga, também está preocupado com os associados. Segundo ele, na falta de serviço no Porto, os trabalhadores estão “se virando com bicos e outros procurando emprego”. O grupo de trabalhadores em férias forçadas engrossa com os cerca de 120 arrumadores que atuam em Antonina.
De acordo com a entidade, o último serviço de dragagem realizado em Antonina foi em 2002. “Naquela época, nós chegamos a ter 15 metros de calado na maré alta”, reforça Veiga.
No ano passado, Antonina registrou média de 10 navios por mês fazendo com que a carga movimentada em importações e exportações fosse a maior desde 2007. Atualmente, o principal produto que passa pelos terminais da autarquia é o fertilizante, sempre importado em grandes quantidades. “Esse tipo de carga exige navios de médio e grande portes”, diz o presidente do Sindicato.
Para o presidente interino do terminal privado da Ponta do Félix, Edmilson Garanhi, a situação atual preocupa. A empresa está aguardando que a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) providencie o processo de dragagem para voltar a operar. Porém, sem a expectativa de que o problema esteja resolvido no curto prazo. “No mínimo uns dois meses para solucionar tudo. A solução imediata seria trabalhar com navios pequenos que consigam entrar, como por exemplo, de açúcar. Eles atracariam vazios e encheríamos até o limite do calado. Mas a safra começa apenas em julho”, ressalta.

Dragagem
De acordo com a Appa, o processo licitatório da dragagem de pontos críticos, que contempla os portos de Paranaguá e Antonina, orçado em R$ 38 milhões, está em fase final de conclusão. A expectativa é de que em 20 dias o serviço seja iniciado. “O procedimento administrativo para a dragagem está em curso desde dezembro. Se tivermos o aval jurídico dentro dos prazos programados, poderemos começar o serviço em 20 dias”, explica o superintendente da Appa, Luiz Henrique Tessutti Dividino, que assumiu o cargo no final do mês passado. O serviço deve aumentar o calado do Porto de Antonina para, no mínimo, 8,8 metros, afirma a Appa. “O ideal é 9,5 metros”, rebate Veiga.
Ainda segundo o superintendente, a autarquia vai abrir um novo processo de licitação para o serviço de dragagem de manutenção até o final do ano.

Enviado por Hiram Eder Fonseca de Lima heflima@gmail.com

N.E. do Blog: Não entendo como nossos administradores portuários, deixaram chegar a tal situação. 
Não é possível apenas ficar olhando dia-a-dia o calado ser assoreado e somente quando a 
Marinha da o alerta recorre as autoridades competentes...digo, APPA-Paranaguá. 
E os nossos trabalhadores portuários irão esperar até quando? Se faz necessário por parte do governo do estado, 
que tome vergonha da cara e de uma vez por todas resolva os problemas do nosso porto. 
Ou feche de uma vez, dando assim oportunidade para que outras áreas possam ser desenvolvidas e nossa cidade 
volte a respirar com os pés no chão.
Tenho Dito.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Caminhada matutina

Diariamente faço minhas caminhadas matutinas e procuro mudar de rota para visualizar outros locais e descobrir novas imagens. Exercícios necessários para o corpo e para a mente. Muitas vezes o exercício que deveria ser relaxante torna-se mais uma cruel constatação do mau estado de conservação da nossa cidade. Deparamos com buracos, valetas abertas, calçadas quebradas e desniveladas, lixo e muito mato.
Ontem resolvi subir a Graciosa de Cima e ir até o Recanto do Cabral, no Portinho. Lá avistei aquela maravilhosa paisagem de mar e montanha e aproveitei para registrar uma panorâmica vertical – isso existe – confirmando a permanência. Retornei pela Graciosa de Baixo. Pequena e bela caminhada!


Recanto do Cabral

Eu nem queria mais escrever sobre isso...

Mas escrever o quê? Que o porto que estava “bombando” continua a mais de um mês “a ver navios?” Que o polêmico barracão que estão construindo na entrada da cidade, agora com a liminar derrubada, deve ser dado continuidade? Se um tal pré-candidato deixou de ter um programa na rádio católica? Ou se o prefeito pré-candidato continua em baixa, e até pode ser impedido de sair?
Bem...Vou ficar na minha pequenez e falar novamente nas calçadas da Rua Marquez do Herval...Ali perto da Praça da Feira Mar, que foi demolida pela atual gestão, lá pelos idos de 2009 e até o momento a reforma reiniciada algumas vezes, continua um amontoado de terra e mato, para deleito dos turistas e daqueles que sonham com uma cidade mais bem cuidada.
Agora o pessoal da Secretaria Municipal de Obras pela Metade, resolveu fazer outra calçada na referida praça, sem nenhum planejamento, alinhamento ou coisa parecida...Depois outra equipe – da própria prefeitura – resolveu fazer a parte elétrica e teve que quebrar os meios-fios recém construídos pelos “heróicos” operários...E finalmente para não perder a “performance” habitual...Sumiram do local.
Como iremos falar de desenvolvimento econômico se a atual administração municipal não consegue em 3,5 ano de gestão sequer reformar 300m de calçadas? E ainda tem a petulância de se apresentar à reeleição. Nos poupem...Preservem nossos estômagos.
Falando ainda da tal reforma da Praça da Feira Mar, se não me falha a memória, tem uma placa por lá indicando valores dos recursos e obras a serem executadas. Até o momento somente se viu destruição e o tal e polêmico Alambrado – embargado pelo Iphan-Pr e depois de muita choradeira...Liberado – não faz parte da listagem das obras. Alias, os recursos são do Ministério do Turismo, para embelezamento e iluminação do logradouro. Que deveriam ser executadas até o final do ano passado.
Nossos vereadores poderiam verificar se não está havendo desvio de recursos e mau uso do dinheiro público.
Mas...Quando é que realmente as calçadas da Marquez do Herval e da Feira Mar ficarão prontas? Será que ainda nessa gestão...Ou teremos que esperar o novo mandatário para continuar tudo de novo...E pela metade? Tenho Dito.


quarta-feira, 4 de abril de 2012

Derrubada liminar...

que suspendia as alterações no Plano Diretor da cidade:

O Presidente do Tribunal de Justiça Miguel Kfouri Neto supende liminar e torna valida a lei Municipal 001/2012 que altera o Plano Diretor de Antonina, veja a Sentença na integra no site do Tribunal de Justiça do Estado do Parana.

ESTADO DO PARANÁ
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Gabinete da Presidência 

SUSPENSÃO DE LIMINAR N.º 898327-1, DE ANTONINA - VARA ÚNICA

. Diante do exposto, DEFIRO PARCIALMENTE o pedido de suspensão da liminar articulado pelo MUNÍCIPIO DE ANTONINA nestes autos de Suspensão de Liminar n.º 898327-1 apenas para assegurar a produção de efeitos da Lei Municipal n.º 001/2012.
Oficie-se por meio eletrônico para comunicar o Juiz da causa da decisão proferida.
Publique-se e intimem-se.

Curitiba, 29 de março de 2012

MIGUEL KFOURI NETO
Presidente

BANG FOREVER


Quem está na cidade é meu amigo João Machado Junior, mais conhecido por João Bang, ou Bang of Bang. Apelido que ganhou quando ainda adolescente em sua festa de quinze anos, onde apareceu no meio da garotada com uma arma em punho e disparou de verdade, achando que não estava carregada.
De lá pra cá, o futuro e competente técnico em contabilidade João Machado - hoje com 67 anos e residente em Guaratuba - passou a ser conhecido como João Bang...Ou simplesmente Bang.
No encontro diário e matinal no Jekiti, ele foi à figura central e monopolizou as atenções de amigos e até de políticos que aproveitaram para fazer seus registros fotográficos.
Em particular chegamos a lembrar da nossa primeira viagem ao Rio de Janeiro, junto com Acrizinho, em 1968.
João é uma figura singular e faz parte da nossa cultura popular, dos apelidos e dos nossos causos bem engraçados. Quem não sabe narrar uma história com Bang, por aqui não viveu boa parte da juventude, entre as décadas de 60 e 80.
Foi muito bom te ver Bang!


domingo, 1 de abril de 2012

PREFEITO DESISTE DA CANDIDATURA...

O atual prefeito de Antonina, por falta de apoio dos partidos de sua base, em reunião realizada na noite de ontem em pleno estado de total abandono – a cidade e o alcaide – desistiu de se candidatar à reeleição. Novo nome já está sendo cogitado para disputar tão cobiçado cargo. No primeiro momento fala-se no vice, mas parece que sua vocação é mais para o canto e não gosta muito de parlar. Parla vice!
Amanhã...Segunda-feira, nova reunião acontecerá no bar mais próximo para decidir a questão sucessória*.







*primeiro de abril! Gostou né?