Em nosso caso essa espera já teve seu tempo e a comunidade
há muitas décadas, tenta renovar seus governantes, mas não consegue presenciar
tão desejada prosperidade.
Acredito que a nossa cultura paternalista nos castiga, pela
omissão contínua em não fiscalizar - através dos instrumentos de controle
social, que seriam os conselhos comunitários - e nem ao menos cobrar dos nossos
governantes suas obrigações essenciais.
Como somos omissos, nossos governantes usam e abusam do
poder. Não cumprem sequer com suas responsabilidades mínimas em oferecer
serviços de qualidade para a população, e fazem dos nossos parcos recursos os
que bem entendem. Se entende!
Prestes a nos “deslumbrar” com mais um novo governo que
assumirá no primeiro dia de 2013. Onde as expectativas não passam de prováveis
achismos e parcos desejos, oriundos de uma candidatura nada programática. Faz-me aspirar a execução de ações políticas conjuntas,
desenvolvidas com a própria comunidade e regida pela liderança do prefeito. Mas
um Pacto pela Cidade só será possível se os desejos da comunidade forem bem
maiores que os desejos e as vaidades pessoais.
Eis a oportunidade para que o prefeito eleito João Domero,
que tanto falou em sua campanha em uma Antonina de Verdade, se dê conta
e convoque pessoas dispostas a discutir e trabalhar em prol da cidade.
Construindo no início uma agenda mínima de ações e no segundo momento, implantando
o tão polêmico Plano Diretor – aprovado em 2007 – que continua engavetado.
Aliás, o próprio Plano Diretor prevê um Conselho Administrativo, nunca constituído e nomeado.
Antonina precisa de um governo sério e competente, e está
na própria sociedade o mecanismo para sua construção. Quero um Pacto pela
Cidade Já! E tenho dito
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