Quem trafega ou anda pela Avenida Conde Matarazzo – que até
já deveriam ter mudado de nome – dá de frente com um total descaso gerado pelas
tais obras municipais de reurbanização daquela via.
Que é difícil conciliar obras com tráfego todos nós sabemos,
mas quando o descaso toma conta de tudo, não haverá justificativa convincente.
São milhares de estudantes que diariamente usam aquela via, somados ainda as
pessoas que precisam se dirigir ao Hospital improvisado, e ainda enfrentar o
trafego intenso de carretas com destino ao porto.
O que deveria já ter sido feito, eram vias alternativas e
bem sinalizadas, dando assim melhor
mobilidade e segurança aos transeuntes e veículos. Mas nada disso aconteceu.
Agora, um grupo de moradores vem se reunindo para cobrar dos
“responsáveis” paliativos que possam no mínimo dar condições de segurança para todos. Em olhares distantes, parece mesmo que a obra foi
paralisada, pois não se vê nenhuma movimentação de operários e máquinas no
local.
Somente acho que a cobrança deveria ser canalizada
diretamente a prefeitura, pois cabe a ela zelar pelas condições de segurança e
conforto aos seus munícipes e ainda mais, fiscalizar e cobrar da empreiteira
seu cronograma e responsabilidades.
Um pouco mais adiante
Como se não bastasse o descaso da referida avenida, andando um
pouco mais à frente, digo, a Rua Eng. Luiz Augusto Leão Fonseca. Via de acesso
aos Terminais da Ponta do Félix, com a
intensa movimentação de caminhões, a estreita rua se tornou área de
estacionamento de carretas. Trafegar por lá é quase que num desafio, uma
aventura - pois os caminhoneiros, que também são vítimas, ignoram a presença de
veículos menores e além da parada no lado direito da pista, retornam pela pista
da esquerda, impossibilitando totalmente qualquer outro tipo de tráfego.
Mas de quem é a responsabilidade em dar abrigo aos
caminhoneiros? Do Terminal? Acho se sim. Caso o Terminal não tenha condições
físicas para abrigar esses veículos, que seja usado o abandonado pátio do
“Porto público Barão de Teffé”.
O que não podemos é continuar convivendo com esse total
descaso para com a nossa comunidade.
Parece que realmente viramos a "Terra de Ninguém", mas não sei
até quando que a massa irá aguentar.Tenho dito.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente com responsabilidade e se identifique.