E “lava a alma”.
Apesar da chuva torrencial, a manifestação popular marcada
para hoje pela comunidade antoninense ocorreu de maneira ordeira e respeitosa.
Mais de duzentas pessoas se reuniram no Jekiti portando cartazes e
guarda-chuvas e saíram pelas ruas da cidade.
A primeira parada foi enfrente a
Câmara Municipal, onde todos cantaram o Hino Nacional Brasileiro e depois
seguiram até o prédio da prefeitura. Os manifestantes carregavam cartazes
reivindicando melhores condições de vida e não esqueceram de mandar seus
recados para a administração municipal. A chuva sem nenhuma dúvida prejudicou a
concentração, mas assim mesmo a cidade marcou presença. Foram as duzentas
pessoas que fizeram a primeira manifestação abaixo de chuva no Brasil.
Viva a
democracia...Viva aqueles que não tem medo de mostrar a cara...e de ser feliz!
(as
fotos foram feitas com celular)
Movimento “Acorda Antonina”.
ResponderExcluirAos membros e simpatizantes;
COMUNICADO
Primeiro quero dizer que o Prefeito aceitou abrir um canal de diálogo e receberá uma delegação para discutir os problemas da cidade.
Também gostaria de manifestar que a minha família reside na cidade há cem anos; minha avó e mãe nasceram aqui, como eu também. Passei minha infância por aqui, na prainha, na Pita, pelo morro, na praia do Gomes. Então, não sou nenhum forasteiro. Mas quando voltei, depois de 15 anos de exílio, me deparo com uma cidade semidestruída. Sem infraestrutura para o desenvolvimento artístico, cultural e longe, muito longe, de oferecer entretenimento aos jovens cheios de energia e inteligentes que moram aqui. Achei um ultraje das autoridades deixar a cidade chegar a este ponto. Fui ao hospital e fui mal atendido, além da sujeira, eu tive de ouvir piadinhas entre os funcionários. Queremos respeito! Agora, esta luta não terá fim, e é apartidária; o movimento quer o bem do povo de Antonina, envernizar o que envelheceu.
Comunico, porém, que eu, Luiz Fabiano, não farei parte da II Manifestação Marcada do Movimento “Acorda Antonina” (25/06), até porque não fui consultado sobre a mobilização; então, há um grupo dissidente agindo de forma autônoma. Porém, não significa que estou desistindo. Faz-se necessário repensar os próximos passos.
Tomo esta decisão devido à manifestação de grupos de partidos políticos, tirando do Movimento o apartidarismo (sem legendas políticas) e seu significado na luta de melhorias para a cidade, para tão só passar a defender o interesse de um grupo, que saiu derrotado nas eleições passadas e que agora quer se aproveitar do momento. Em uma sessão fechada, decidem o que eles acham que devem ser assuntos contemplados, enquanto outros temas, que possam vir a ferir a gestão de seus pares, eles tratarão de esconder da pauta de reivindicações.
Agindo desta forma, todo o conteúdo perde seu efeito. Volta-se à velha luta política que tanto execramos. A luta é para o povo de Antonina e não para atender revanchismo de candidatos que perderam as eleições. Peço ao povo de Antonina e àqueles que compareceram naquela tarde chuvosa de quinta-feira (20/06) a não aproximação com este pequeno grupo que de forma mesquinha rouba os louros conquistados pelos trezentos que aderiram ao movimento e demais simpatizantes que não puderam comparecer, devido o mal tempo. Porém, todos vocês são livres para o exercício da democracia. / L.R.
Luiz Fabiano Alves Rosa