segunda-feira, 24 de junho de 2013

O RECADO DAS RUAS

Imagem ilustrativa 
Só não entende quem não quer!
As manifestações de descontentamentos que acontecem em todo o país, são um recado direto e democrático para toda classe política.  A rejeição de bandeiras partidárias também deixa claro que o povo não acredita mais nos partidos que aí estão. Falam, prometem e não cumprem. Usam o poder para se locupletar e o pior mesmo é que continuam acreditando em suas mentiras.
Acredito que a maioria que foi a rua, não quer derrubar nenhum governante e nem ao menos acabar com os partidos, pois são células responsáveis pela construção do estado democrático. Mas que imediatamente sejam revistas suas ações e que verdadeiramente representem os anseios da comunidade, atendendo suas necessidades básicas (com padrão FIFA) de saúde, educação, mobilidade urbana, segurança pública, saneamento básico e geração de renda. Onde estão as reformas Políticas, Tributárias????
Que o país não vai ser mais o mesmo é uma pura verdade. E que haverá grandes mudanças no próximo resultado das urnas é quase uma certeza.

E aqui como é que fica?
Quando a gente volta o olhar para o nosso pequeno Brasil, que é a cidade onde a gente vive, e que pouco ou quase nada das políticas públicas dos governos estadual e federal chegam de verdade – a não ser “merrecas” de emendas parlamentares - não acredito que possamos sentir alguma diferença.
Mas é bom que os políticos “deficientes visuais e auditivos” que comecem a procurar cura para suas maleitas, porque nossa sociedade pacata e submissa, também deu seu ar da graça. Saindo a rua – com chuva e tudo – pedindo mudanças.
Os ocupantes de cargos que permaneçam em seus postos. Mas queremos atitudes verdadeiramente democráticas e transparentes. Queremos um Projeto de Cidade, os Conselhos Comunitários (representativos), uma Reforma Administrativa para otimizar os serviços e enxugar a folha de pagamento, queremos um governo participativo e transparente. Já do Legislativo esperamos uma maior atuação fiscalizadora sobre o executivo, a CEI das Obras financiadas pela Transpetro e também do Hospital, que ainda está engasgada na garganta de toda a comunidade. Também é preciso investigar as licitações do transporte escolar e as tais “obras emergenciais” que tiveram dispensa de licitação.
Não somos mais nós “velhinhos” que estamos cobrando atitudes descentes dos políticos. A grande maioria é de jovens que sente na pele todas as dificuldades possíveis: Educação sem qualidade, Saúde zero, Transporte caro e deficiente e a falta de Perspectiva de emprego. Nosso maior fantasma.
O povo saiu a rua e o recado foi dado. Só não entende quem não quer!



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