segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Mostre sua cara


“O maior patrimônio de uma cidade é seu povo. 
O maior Patrimônio Cultural são seus artistas. Patrimônio vivo! 
‘Saia do armário’ e venha mostrar seu trabalho no JekitiCultural – 
próximo dia 29 set. domingo. 
Mostre sua cara e contribua para dar mais vida a nossa cidade”. 
Tô nessa! 

Marcus Porvinha sempre marcando presença com seu acervo.

Aposentados graças a deus...(vale a pena ler de novo)

Publicado em 25/10/2009 e no livro "Tenho dito" 2012.

APOSENTADOS GRAÇAS A DEUS... E AO NOSSO TRABALHO
 

Esta é uma das frases que muita gente fala e ouve pela cidade. Vivemos em “uma cidade de aposentados”, tanto no bom como no mau sentido.
O paraíso é o ideal em que muitos aposentados se inspiravam quando ainda labutavam em seus postos. Mas tem muita gente, principalmente nós “capelistas”, que continua acreditando que aqui seja a melhor cidade do mundo para se viver. Mas não é bem assim.
Eu particularmente sempre achei que poderia contribuir – com minha experiência e natureza – para melhorar a cidade. E sempre tentei de alguma maneira deixar um pouco das minhas ideias e ações. Em 2005, fui convidado a fazer parte da nova equipe de governo que tinha um compromisso em mudar os rumos da cidade. Mudei de ares, topei o desafio e antecipei minha aposentadoria. Vou confessar que a motivação pela mudança e por ter um espaço na política me custou a perda de alguns R$, pro resto da minha vida. Mas topei. Entre poucas virtudes que tenho, uma é que não me arrependo das coisas que faço, pois sempre levo tudo muito a sério – até demais – nem que na metade do caminho tropece.
Iguais a mim existem centenas de pessoas que poderiam contribuir muito com a cidade e que também estão aqui por simples opção de vida, sem nenhuma preocupação de ordem financeira e com um desejo comum em viver bem e ver seus filhos e netos com expectativas de crescimento e qualidade de vida.
Mas aí é que mora o problema. 
Vivemos em uma cidade que passa por um longo período de estagnação social e econômica e ainda não achou sua nova vocação. Nossos mandatários mudam de quatro em quatro anos – alguns conseguem enganar duas vezes – e não conseguimos juntos dar um novo alento às nossas angústias do dia a dia. Ainda continuamos “a ver navios”. Com serviços públicos sem nenhuma responsabilidade e qualidade e governos sem a mínima participação popular. Claro... O “povo” não reclama, pois entende muito pouco ou quase nada do universo da política e dos políticos. Quem consegue dar seu berro solitário quase sempre é alijado do processo: “fala demais”.
Pela pequenez do nosso convívio era realmente para vivermos num paraíso. Mas é difícil, muito difícil, querer mudar um determinado padrão cultural enraizado, paternalista e com imensa dependência de submissão religiosa. As nossas autoridades políticas usam e abusam destes ingredientes e, sem contestação, vão dando prosseguimento ao estágio de letargia. Sequer conseguem montar um serviço competente de limpeza da cidade... Imagine pensar em um projeto de desenvolvimento sustentável a curto e médio prazos? Loucura.
Assim, nós “cidadãos aposentados... Graças a deus e ao...”, vamos lentamente também incorporando o espírito derrotista que paira em todos os cantos e esquinas do nosso velho rincão guarapirocabano. Mas, eu em particular, continuo tentando colaborar com a “minha vila” global. No mínimo exijo viver em um ambiente limpo e arejado. Porque quando começar a me satisfazer com menos que isso, já chegou a hora de mudar de universo. Aí realmente estarei me aposentando da vida. Tenho dito.

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

DE CURITIBA A ANTONINA: DOIS ALEMÃES NOS TRILHOS

Primeiro de novembro de 1929…
Aproveitando o feriadão de Finados, dois alemães (suponho que de segunda geração) Hugo Hegenberg e Arthur Wischral – tomam o trem na Estação Ferroviária de Curitiba. Trata-se do antigo edifício à Praça Eufrásio Correa, hoje massacrado por um volumoso e hostil edifício, diante da amena e cordial Praça Eufrásio Correa.
 A Serra do Mar é transposta rapidamente e sem maiores considerações filosóficas,além da “monotonia das florestas brasileiras”, e menção às “alegres cachoeiras”, “tranqüilas florestas” e “gigantescas montanhas”.
Passam Porto de Cima e chegam a Morretes, onde têm interesse despertado pela Fábrica Paranaense de Papel – hoje abandonada – e a visitam, com autorização do proprietário Bergam. A matéria prima é o jasmim muito abundante na região, misturado com outros materiais – inclusive, reciclados. A mistura é cosida, as fibras são selecionadas, é prensada, seca, bobinada – e finalmente, cortada em folhas para comercialização.

Leia matéria completa: http://keyimaguirejunior.wordpress.com/2013/09/07/de-curitiba-a-antonina-dois-alemaes-nos-trilhos/

N.E.do Blog: Agradeço a dedicatória do autor do blog prof. e amigo Key Imagire Junior. Adoro vcs!

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Vinténs...

“A maior problema da nossa cidade, não é a falta de expectativa de desenvolvimento, e baixa geração de renda e emprego. É a maneira com que nossos políticos tratam e são tratados pelo Estado”.
Precisamos de um Projeto de Cidade, para reivindicar recursos que venham aumentar nossa renda, criar emprego e desenvolvimento sustentável. Temos que levar a Brasília projetos sérios e viáveis e 
deixar apenas de levar Balas de Banana, em troca de míseros vinténs.”


Eduardo Nascimento

CASA DA CULTURA...POR QUE PAROU?

Obra inacabada...
A construção da Casa da Cultura de Antonina, (GARAGE DA CULTURA) anexa ao Theatro Municipal está paralisada desde dezembro de 2012. A obra é fruto de convênio entre o Iphan e a Prefeitura Municipal cujo cronograma de construção foi várias vezes alterado, devido à má gestão da obra e dos recursos de responsabilidade da prefeitura.
Inicialmente houve erro de informação sobre o terreno e a construtora abandonou a obra. Uma segunda construtora assumiu, mas também não terminou.
Segundo relatório do Iphan foi repassado mais de R$ 436.000,00 (quatrocentos e trinta e seis mil reais) para a prefeitura em três parcelas, sendo a última no valor de R$118.495,00 em 02/05/2011. 
Apesar da obra não ter sido concluída, a prefeitura também não prestou conta adequadamente dos recursos aplicados. Segundo doc. do portal: www.portal2.tcu.gov.br“as  notas fiscais referentes aos serviços são foram devidamente identificadas com referencia ao título e ao número do convênio”... “em dezembro de 2012, constava um saldo bancário em conta específica do convênio o valor de R$33.588,00”
Pior ainda é a existência de pendencias na documentação do processo licitatório.
O início da obra foi em agosto de 2010 e o término previsto para janeiro de 2011. Além da construção do novo espaço anexo, esta incluída a restauração da fachada.

Mais uma vez nos deparamos com o mau uso do dinheiro público em nossa cidade. Enquanto o Governo Federal libera recursos, nossos administradores de plantão – ou por má fé ou por incompetência – deixam fugir pelo ralo. É bom lembrar que os recursos são oriundos dos impostos pagos por nos mortais contribuintes.

Espaço aberto para esclarecimentos do pessoal da prefeitura e do Iphan.

OUTRA OBRA
Quem passa pela Rua Heitor Soares Gomes também nota uma nova construção, financiada com recursos do Iphan, é a Casa da Memória. A recuperação daquele imóvel para a instalação adequada dos documentos referentes à nossa história parece que não apresenta nenhum problema. Ao menos a obra continua. Parece que não houve o tal convênio com a prefeitura – ao menos não consta na placa – e esta sendo administrado diretamente pelo Iphan.

Casa da Memória
Controle Social
Independentemente de quem é a responsabilidade da execução de uma obra pública, os recursos são públicos e precisam ser fiscalizados. A responsabilidade constitucional é do poder legislativo – em nosso caso a Câmara dos Vereadores – que parece fazer vistas grossas para determinadas situações.
Como cidadão e convidado, tenho participado em reuniões quando o assunto é o nosso Patrimônio Cultural. Venho incessantemente solicitando a criação de um órgão comunitário, de controle social - Comissão... Conselho – que possa ser consultado, dar parecer e fiscalizar os recursos públicos aqui aplicados.
Não podemos continuar presenciando obras importantes sendo abandonadas, e os suados recursos perdidos no ralo do descaso e da incompetência. Na última fala que fiz em público, nosso despreparado alcaide, só faltou me agredir fisicamente, pois não teve capacidade cognitiva para entender minhas reivindicações. E a coice sempre é a primeira arma.
Mas nenhum órgão de governo gosta de ser fiscalizado pela comunidade, tanto que nem a prefeitura e muito menos o Iphan se pronunciam favoráveis. Daí nos sobra  o Ministério Público. Pena... Pois poderíamos discutir, planejar e construir juntos. É o nosso dinheiro que está em jogo.

PAC DAS CIDADES HISTÓRICAS
Agora a Presidencia da Republica acaba de disponibilizar mais de R$17milhões para a recuperação de alguns sítios históricos em nossa cidade. Mas quem ira administrar esses recursos?
Bem isso é assunto pra depois.


sexta-feira, 6 de setembro de 2013

ACREDITE SE QUISER!

Pontal e Antonina apoiam projetos de expansão dos Portos no Paraná
Antonina, 06 de Setembro de 2013.

A Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) recebeu, esta semana, o apoio da sociedade civil organizada de Pontal do Paraná e de Antonina para os projetos de expansão das atividades portuárias no Estado. A manifestação é consequência do diálogo, reforçado pela diretoria em duas reuniões locais.
Na última segunda-feira (2), o superintendente dos portos do Paraná, Luiz Henrique Dividino, e os diretores Empresarial, Lourenço Fregonese, e Financeiro, Carlos Roberto Frísoli, se encontraram com representantes da Prefeitura, Câmara Municipal, do comércio e de outros setores de Pontal do Paraná.
No Auditório Municipal do Balneário Primavera, Dividino fez uma apresentação sobre infraestrutura portuária, apresentou os projetos de ampliação - entre esses o de um novo porto de Pontal do Paraná, previsto no Plano de Desenvolvimento e Zoneamento do Porto Organizado - e reforçou a intenção de desenvolver o porto integrado à cidade.
“Temos que desmistificar essa falsa ideia de que o Porto de Paranaguá está pensando em seu próprio desenvolvimento sem pensar ou considerar a cidade. É preciso entender que o Porto, como um ciclo industrial, tem que estar engrenado e isso não acontece se nos prendermos a interesses de empresas específicas. Isso, sim acontece se os municípios estiverem conosco. Por isso a nossa preocupação em ouvir e debater com representantes da sociedade civil organizada”, afirma o superintendente.
O presidente da Associação Comercial Industrial e Agrícola de Pontal do Paraná (Aciapar), Gilberto Espinosa, disse que a reunião foi histórica. “Mesmo Pontal já tendo se emancipado há anos de Paranaguá, até agora nos mantínhamos vinculados, o que impedia que déssemos um passo adiante. A posição do superintendente de apoiar um porto em Pontal - alterando a poligonal do Porto de Paranaguá, excluindo Pontal da área portuária de Paranaguá - é para nós um alento” afirmou. “Nesse sentido, vamos somar. Negar um porto a Pontal é ir contra o desenvolvimento do Estado e do próprio país, lembrando que Paranaguá não concorreria com um porto local, pois concorre com o mundo”, concluiu Espinosa.

ANTONINA – Outra reunião foi realizada nesta quarta-feira (4), em Antonina. De acordo com o diretor do Porto de Antonina, Luis Carlos de Souza, cerca de 300 pessoas participaram do encontro, representando diversos setores da sociedade. O assunto foi, principalmente, a reativação e ampliação do Porto Barão do Teffé.
“O que pudemos verificar nesse debate com a sociedade é que todo mundo apoia e espera essa ampliação. Com a expansão, os portos paranaenses ganham novas áreas, novos empreendimentos e, consequentemente, novos empregos e mais renda para os municípios”, comenta o diretor.

Na reunião em Antonina, o superintendente tirou as dúvidas da população local sobre os projetos para Antonina. Dividino falou também sobre o projeto executivo para ampliação do cais; das dragagens - uma de manutenção, já concluída, e outra de regularização, em processo; da segunda etapa do novo Centro Administrativo, já entregue; e do projeto executivo da pavimentação das vias de acesso e do pátio do Porto Barão do Teffé.

Fonte: Agência Estadual de Notícias
O grifo é de responsabilidade do blog

Escoteiros Vale Porto....Histórias e Estorias

Desfile da tropa nos anos 60
Vale a pena ver de novo:

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

No final de semana...

Veículos estacionados na calçada
A cidade recebe um número considerado de visitantes, principalmente aqueles que vem saborear nossa boa gastronomia. As vias de acesso aos restaurantes no setor histórico não têm nenhum tipo de sinalização de trânsito, muito menos áreas reservadas para estacionamento, causando com isso um total desrespeito para com a cidade e seu patrimônio. Falta o básico: placas de sinalização.
A prefeitura precisa com urgência, contratar alguém para criar um sistema de trânsito para o centro da cidade, o qual depois de implantado poderá amenizar os problemas com o fluxo desordenado de veículos.
Na principal via histórica – Al. Valle Porto (ladeira da matriz) até foi tentado colocar sinalização horizontal, mas parece que faltou tinta amarela (como tudo que é feito pelo pessoal de Obras) e a pintura dos meios-fios ficou pela metade. Agora os condutores de veículos não sabem qual é realmente a mão para estacionar, pois também esqueceram de colocar as placas.
Ontem durante minhas pedaladas, constatei que na Rua Marquês do Herval (beira-mar) os condutores estacionaram seus veículos na calçada sem nenhum desprendimento e em total desrespeito as regras básicas de comportamento. A polícia militar, responsável pela fiscalização, parece não ter pessoal capacitado junto ao Detran para autuar os infratores.
Aliás, o próprio prefeito municipal – morador na área – ainda não aprendeu este tipo de comportamento e dá mau exemplo, quando estaciona diariamente seus carros na calçada enfrente sua residência.
Ta na hora de fazer alguma coisa, sinalizar a cidade, disponibilizar aos visitantes áreas para estacionamento, sinalizar e autuar os infratores. Começando pelo alcaide.
Tenho dito!
Veículos estacionados na calçada. A direita da foto,
o carro de propriedade do prefeito na calçada e
 na contra-mão.