quarta-feira, 6 de novembro de 2013

6 DE NOVEMBRO DE 1797 - Vale a pena ler de novo

Vista parcial da cidade em 1930
SALVE ANTONINA
Publicado em 5 de novembro de 2009

Pequena História da Cidade
Os primeiros registros encontrados sobre o nosso povoamento, data do século XVII, mais precisamente entre os anos de 1646 e 1649, quando o Provedor de Paranaguá, Gabriel de Lara autorizou os assentamentos de Antônio de Leão, Pedro Uzeda e Manoel Duarte na região conhecida como Guarapirocaba, primeiro nome da Ilha do Teixeira.
Mas, somente em 1712, o Sargento-Mór Manoel do Vale Porto – considerado o fundador da cidade – se instala por aqui e cria o Sítio da Graciosa (Ilha do Corisco). Vale Porto reconhecendo a crendice católica da população pela Virgem do Pilar, mandou construir uma capela dedicada a sua devoção, sendo autorizada pelo bispo do Rio de Janeiro em 12 de setembro de 1714, e oficialmente inaugurada no dia 14 de agosto de 1722. A capela passa a ser a mais nova referência para a sua população, que passou a ser conhecida como “capellista”, por estar situada em torno da capela, e a ser denominada de Freguesia de Nossa Senhora do Pilar da Graciosa.

Em 06 de novembro de 1797, é assinada a sua emancipação política de Paranaguá, e passa a ser denominada como Villa Antonina, em homenagem ao Príncipe Dom Antonio, filho de Dom João VI e da rainha Dona Carlota Joaquina de Bourbon.

Por sua localização privilegiada entre a serra e o mar, a Vila Antonina cresceu e teve no porto a sua mais importante atividade econômica. No início do século XX contava com mais de dez atracadouros particulares, onde movimentavam as mais diversas cargas, entre elas, erva-mate, madeira, trigo e sal que desembarcavam através do porto das Indústrias Francisco Matarazzo. Até a década de 40, o Porto de Antonina estava entre os cinco mais importantes portos em movimentação do país.
No final dos anos noventa, após cinco décadas de declínio e estagnação, o município volta conviver com a movimentação portuária, graças a instalação dos Terminais Portuários da Ponta do Félix, de iniciativa privada.

(texto do extraído do ensaio: Memórias do Litoral/Sesc-Pr. Eduardo Nascimento-2007)

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