quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

NÃO ENTENDO V...

Se realmente o prefeito tinha um bom relacionamento com a maioria dos vereadores da Câmara Municipal de Antonina, poderia muito bem - numa breve e clara conversa - ter convencido seus pares a eleger a chapa apoiada pelo seu grupo. Mas o resultado foi uma goleada contrária de 7x4. A mesa diretora por mais um ano continua na mão de seus oponentes.
Por que usou de subterfúgios nada convincentes, de arrogância e prepotência se tudo estava sobre controle?
... DESCULPE MINHA SANTA IGNORÂNCIA!

Memória Fotográfica...Gente da Gente

Alcione Baron
Jorge Gago
Rá Rá

Pobreza de Espírito

Final de ano e muita festa para comemorar o Natal e o início de mais um ano. Nossa cidade continua a mesma com seu ar de grandeza do passado, mas com seu vestido roto. A “Antonina de Verdade” continua com a mentira e a incompetência dos administradores públicos, que como sempre, priorizam seu bem estar o da família e apadrinhados, em detrimento das ações voltadas para a comunidade.
A temporada de verão 2014 que era para ser iniciada em 10 de dezembro, novamente o governo estadual contribui com o seu “eterno” descaso para com a região, e deixa tudo, digo o pouco, para dia 20. Por aqui nada de especial se deslumbra...
Meia dúzia de puxa-sacos oficiais (em todos os níveis) comemoram o final do ano, se auto-presenteiam e se deslumbram com suas conta-poupanças recheadas pelos salários pagos com os impostos dos contribuintes. Que se omitem e assistem o “passar da carruagem” e nem ao menos ladram.
As praças locais mais populares das comunidades – continuam tristes. Sujas, com bancos quebrados sem flores e nenhuma “luizinha” para agradar os olhares da criançada e o espírito da festa. Pobre e rica cidade.


quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

ENTREVISTA IV*

Bloco do Boi do Norte 
ENTREVISTA IV*

Voltando aos bois (Blocos Carnavalescos), fora do carnaval, os grupos fazem apresentações distintas. O Boi do Norte faz a encenação da morte e ressurreição e o Boi Barroso dança a Balainha. Eles representam a cidade de Antonina? Como você vê isso?

Pela pouca diversidade que temos em nossas manifestações culturais no litoral, quando os grupos de Antonina se apresentam é um sucesso. Sabemos fazer isso muito bem. Temos uma riqueza musical que nenhum outro lugar do litoral paranaense tem, porque temos uma escola de educação musical que é a Filarmônica Antoninense. As pessoas desses grupos também são direta ou indiretamente ligadas a essa escolaridade, através de parentes, amigos. Então temos uma musicalidade patente na cidade, como a família Graciano, a família “Pinto Louco” entre outras. Eles têm essa vivência no sangue, e quando chegam em algum evento fazem sucesso.
Os grupos são bonitos: o Boi Barroso é rico visualmente, as pessoas sabem trabalhar bem as cores, composições, brilhos; já a beleza do Boi do Norte está na simplicidade, eles têm uma cor própria, uma cor “rota” (como diz Adalice Araújo) bem característica deles, que parece velha, gasta, e que também é linda, mas exige um outro olhar. Os blocos são muito distintos, apesar de serem da mesma fonte, do mesmo lugar.

Os Blocos de Boi representam o povo de Antonina?

Acho que eles representam uma parcela, uma pequeníssima parcela do povo antoninense. É interessante perceber que os grupos sobrevivem e eles não fazem as apresentações por dinheiro, acho que é uma coisa da alma. Os organizadores sabem que não terão recursos, e mesmo assim eles saem na avenida, como o Boi do Norte, com suas limitações. Parece que são alimentados por uma vontade de cumprir seu papel no carnaval.  Depois, o grupo “desaparece” porque o carnaval parece que é o foco deles e porque eles não têm uma sede física, não tem dinheiro, não tem apoio político nem financeiro. Mas ainda assim eles continuam fazendo a festa. É o desafio da sobrevivência que parece impulsioná-los, o elemento criador que está sempre à frente de tudo. Então tem o grupo que mantém a tradição e o novo grupo que saiu deles e que precisa criar algo novo, fazendo releituras.

Como você vê essa questão do “boi rico” e do “boi pobre” ?

Veja bem, eu não usei esse termo, eu me referi ao bloco que está mais próximo de manifestações mais simples porque as pessoas que participam do grupo são de uma classe econômica menos abastadas. Para eles, uma camiseta é suficiente para brincar no carnaval. Eles não têm essa pretensão de usar uma indumentária brilhante para os olhos dos outros, o seu desejo é simplesmente de participar da festa e basta àquela fantasia. E que fantasia é essa? Será que é a indumentária ou a fantasia da sua cabeça, o desejo de estar na festa? Então, se o bloco foi estigmatizado como “dos pobres”, pode até ser dos pobres, mas não dos pobres de espírito, porque eles têm sua riqueza cultural, é uma questão de parâmetros estéticos. A indumentária do grupo reflete a sua própria realidade, é a estética do cotidiano deles, da casa, dos móveis, da sua economia também, claro que é, mas antes de ser econômico, é estético e cultural.

Para finalizar, você falou que Antonina tornou-se Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Os blocos de boi podem ser considerados patrimônios da cidade?

Sim, os dois blocos fazem parte do nosso patrimônio imaterial.

*final da entrevista com Eduardo Nascimento (Bó) concedida a Beatriz Helena Furianetto (doutoranda da UFPR) 18-05-2013


Veja a entrevista completa no MARCADOR/Entrevista (coluna ao lado direito do blog).

sábado, 7 de dezembro de 2013

NÃO ENTENDO IV...

A próxima Festa do Caranguejo de Antonina será realizada na Estação Ferroviária. Para que serve então o Mercado Municipal da cidade?

... DESCULPE MINHA SANTA IGNORÂNCIA!

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Em tempo de presentes...

 Foto impressa em papel fotográfico Glossy - formato A4 - apenas R$50,00 Autenticada
Encomenda por e-mail: eduardobo1951@gmail.com ou ao vivo no JekitiCultural.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Tudo pode!

Apesar da cidade ainda ter um tráfego de veículos suportável, o insuportável é a falta de respeito e responsabilidade de poder público e de muitos motoristas. Ontem, mais uma vez fui vítima de mais uma irresponsável aprontada.
Um caminhão de carga de material de construção achou para o seu bem, parar na contra mão ao descarregar mercadorias na rua em que resido. Fiquei minutos atrás dele, à espera da sua “boa vontade”. Eles fazem das calçadas e ruas o que bem entendem.

Poder público
A sinalização de trânsito da cidade é de responsabilidade da prefeitura, que até o momento não fez absolutamente nada para solucionar os problemas no centro da cidade. Ruas continuam sem placas e quando tem estão em péssima situação. A fiscalização é de responsabilidade da Polícia Militar, que também não faz sua parte. Então povo...Foda-se!

Mau exemplo
Nosso alcaide maior, em lugar de dar exemplo também usa a calçada de frente a sua residência, para estacionar o seu carro e em muitas vezes até o carro oficial ali pernoita.

Carga e descarga
Outro problema que se agrava por não termos um sistema de trânsito nem sequer no “anel-central” é a falta de um horário para carga e descarga em nosso comércio. Aqui as transportadoras chegam, param e descarregam a qualquer hora. Fecham rua pelo período que desejarem e ninguém – a não ser os prejudicados que reclamam – faz alguma coisa.

Parece que agora chegamos ao “fundo do poço”, e vivemos em uma cidade onde a autoridade “responsável” nem sequer pensa ou faz alguma coisa para beneficiar a sociedade como um todo.             Senhores...Podem ficar a vontade!

Comenda Honório de Oliveira Machado


No último sábado, 30 nov, tive a honra de receber a Comenda Honório Machado, concedida pela Augusta Loja de Perfeição Dr. Carlos Eduardo Maia – Vale de Antonina e a Ordem Maçônica e o Supremo Conselho do Grau 33 do Paraná.
Pela primeira vez a centenária Casa de Antonina homenageou personagens que não fazem parte de seu quadro de irmãos, cabendo a mim e mais cinco personagens capelistas.
A cerimônia aconteceu em alto-nível sendo mais um dos belos momentos vivenciais na minha pátria cidade. Também pude rever velhos e memoráveis amigos tais como Eduardo Vieira, Nelson Barbosa, Yara Sarmento, Antonio Gonzaga...Entre outros.
Obrigado a todos que souberam...Antes de qualquer coisa, transformar minhas modestas ações de vida - muitas vezes não entendidas – nesta singela e marcante homenagem.

“Honraria concedida anualmente, para homenagear aqueles cuja atuação na Sociedade Antoninense em muito se coaduna com os princípios da Ordem Maçônica, quando se constata que seus conhecimentos, sua energia e parcela do seu precioso tempo são coladas de forma espontânea e desinteressadas em benefício da coletividade, e que, por isso mesmo, são exemplos dignificantes para todos os concidadãos”.


Pose para as fotos