quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Caso da Saúde da Gestão João Domero, está no MP.

O presidente da Câmara Municipal de Antonina, vereador Marcio Balera, ontem, 26 de agosto, protocolou denúncia junto a 1.ª Promotoria Pública da Comarca de Antonina o expediente em anexo (Ofício 309/2014) narrando toda a situação que envolve o Atendimento de Emergência do SAMU na cidade, na atual gestão João Domero. “As coisas não podem mais ser tratadas da maneira como estão sendo em nossa cidade, principalmente na área de saúde. Fizemos a reunião na segunda-feira passada onde foi dito que havia o dinheiro para o pagamento. Na terça-feira foi aprovada a inclusão da verba no orçamento em regime de votação única. Na quarta-feira a lei estava nas mãos do prefeito e hoje somos todos surpreendidos com isso: MAIS QUINZE DIAS DE SUSPENSÃO! Não posso compactuar com isso. Não se trata de situação ou oposição e sim de responsabilidade com a coisa pública!”  afirma o vereador.

Tentando entender
Por falta de pagamento por parte da prefeitura, leia-se Gestão João Domero, ao Consórcio CISLIPA, responsável pela prestação dos serviços do SAMU na região – ambulância e socorrista (serviço móvel de urgência), o sistema de atendimento municipal do SUS não conta mais com os tais serviços, suspensos por mais de um mês. A alegação inicial foi a falta de previsão orçamentária, cuja complementação foi votada em medida de urgência, na semana passada, pelos vereadores. Mas até o momento, o valor acordado entre as partes de R$99.900,00 não foi quitado, em razão de dificuldades financeiras, justificadas pelo Secretário da Saúde, senhor José Luis Velloso (of.128/208).
O prazo para a quitação desta parcela – pois já se está pagando o parcelamento de dívidas referentes a 2013 -  se esgotou ontem, e o Consórcio concordou aguardar por mais 15 dias o pagamento da parcela prometida, mantendo a suspensão dos serviços.
Ou seja, por mais quinze dias não podemos contar com os serviços de Atendimento Móvel de Urgência do SAMU.

MP
Agora o caso está nas mãos do Ministério Publico, que deverá se manifestar e dar prazo para o imediato retorno aos serviços de atendimento, enquanto os perdidos da atual gestão municipal, não sabem o que e como fazer. Quem paga e sofre é a população, pois ha muito tempo não conta com um hospital, médicos e equipamentos básicos necessários para um bom atendimento, agora fica também sem os serviços dos socorristas e ambulâncias, que ao menos garantiam o acesso a outros centros médicos, mais equipados.
Socorro!

cópia of.309/2014 enviado ao MP.

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Votar para mudar...Vale a pena ler de novo?

Publicado em 28/03/2010 e no livro "Tenho Dito" 2006.

VOTAR PARA MUDAR

 

Quando se aproximam as eleições, a pergunta é sempre a mesma: em quem devemos votar para melhorar a nossa cidade? 
Hoje, também fui indagado. E respondi na tampa: “qualquer um!”.
Primeiro, que ainda – como comunidade – continuamos votando em quem nos “ajuda” superficialmente. “Nos vendemos” por qualquer mixaria.
Não é possível vivermos em uma região com mais de 180 mil leitores e não termos sequer um representante da região na Assembleia Legislativa e muito menos no Congresso Nacional.
Se continuarmos votando com a “barriga”, iremos continuar nossa missão de pedinte ad infinitum.
É preciso um amplo trabalho de conscientização do nosso eleitorado para que, nas próximas eleições, se vote em candidatos do litoral e não naqueles que aparecem por aqui e contam suas historinhas: “Vovó gostava muito de Antonina... E eu adoro esta cidade.” Até pode ser verdade, mas esta pessoa tem compromisso maior com sua base eleitoral, sua cidade e região. Vem para cá somente para caçar alguns votinhos.

O mesmo acontece com os nossos prefeitos. Não adianta nada se somente fizermos o nosso dever de votar em alguém e o elegermos. É preciso – depois de eleitos – cobrar seus compromissos de campanha. Participar ativamente de um grupo político, principalmente nas associações de bairros, e fazer valer seus direitos de cidadão e morador da cidade.
Caso isso não aconteça, somente estamos mudando as pessoas, mas continuamos com os mesmos vícios de eternos omissos. Se nada ou muito pouco acontece por aqui, somos nós os responsáveis. Continuamos reclamando pelas esquinas e achando que alguém irá resolver os nossos problemas. Se tudo continua como antes é porque a gente também não mudou.

Um trabalho de conscientização política muito bem poderia ser realizado pelos clubes de serviços, igrejas, associações e sindicatos. É preciso mudar nossos conceitos e votar em candidatos da nossa região. Vai ter candidato de todas as espécies, mas acredito que dará muito bem para escolher o “menos ruim”. Ao menos vamos ter “mais um”, mas com um cheirinho de bagre. E certamente irá entender e atender as reivindicações da nossa cidade e região. Seremos mais respeitados pelos governantes, pois teremos um representante fiscalizando e aprovando ou não suas ações. É o litoral sendo representado.


Uma coisa é certa. Em outubro teremos eleições e é bom começar desde já a pensar no assunto e não se deixar levar pelo ópio da Copa do Mundo. Cuidado, os caçadores de esperança já estão chegando.

Resultado da enquete sobre o Festival de Inverno

RESULTADO da enquete: Como você avalia o 24° Festival de Inverno da UFPR?

Ótimo 22%
Bom 26%
Mais ou Menos 20%
Ruim 5%
Péssimo 6%
Imperceptível 20%

Total votantes: 95

Analisando o resultado, a maioria 26% achou que o Festival foi BOM, e somente 5% acharam Ruim. Se somarmos os votos em Ótimo(22%) e Bom (26%) teremos 48% dos votantes que se expressaram positivamente. Os Mais ou Menos chegaram a 20%. Já os Péssimo ou Ruim somaram 11% e os que sequer perceberam o evento, Imperceptível somam 20%.
Se agruparmos em dois grupos, teremos o seguinte resultado: Ótimo, Bom e Mais ou Menos (regular) teremos 68%, justapondo aos 32% dos Ruim, Péssimo e Imperceptível.

Comparando com a enquête de 2013 teremos o seguinte resultado:
Em 2013 a soma de Bom, Ótimo e Mais ou Menos foi de 52%, em 2014 subiu para 68%.
Ruim, Péssimo e Imperceptível foi de 40% em 2013, contra 32% agora em 2014.


A enquete é um simples instrumento momentâneo de opinião, que poderá servir para diagnosticar ou não o rumo de uma situação. Uns as utilizam para melhorar suas performances, outros ignoram. O blog simplesmente abriu seu espaço.

terça-feira, 5 de agosto de 2014

E o Parque da Laranjeira?

No dia 04 de novembro de 2013 foi entregue o relatório de estudos do Grupo de Trabalho da Laranjeira, ao Presidente da Câmara Municipal de Antonina, Marcio Balera. Protocolado sob o nº 511/2013.
O grupo intitulado GT da Laranjeira - desde abril de 2012, por livre e espontânea vontade, se reuniu e discutiu possibilidades para a utilização do Bairro da Laranjeira, cuja área foi drasticamente atingida pelas chuvas de março de 2011 e se encontra em total abandono.
O Relatório Técnico entregue para a presidência da Câmara, propõe a criação de uma Unidade de Conservação denominada de Parque Municipal e Natural da Laranjeira. Com isso se pretendia dar maior agilização ao processo de apresentação, discussão e aprovação por parte dos nossos legisladores e rápida aprovação pelo executivo, por se tratar de matéria pertinente, principalmente no momento onde o IPHAN-PR abre licitação para projetos relativos à restauração arquitetônica da Fonte da Laranjeira* e do seu entorno, contemplados no PAC das Cidades Históricas.
O que nos surpreende é que até o momento (nove meses após a entrega da proposta) não houve sequer manifestação da presidência da casa quanto à apresentação da matéria aos vereadores, a não ser em conversas informais. Nenhum edil teve conhecimento.
Por outro lado, o edital de tomadas de preço do Iphan-Pr (Nº 06/2014) conta com dados do nosso relatório, como a limitação de área a ser projetada...Etc. Informações – cremos - passadas pela arquiteta da prefeitura e integrante do GT.
Por se tratar de área que merece tratamento diferenciado e que não mais poderá ser ocupada por habitações permanentes (relatório da Mineropar), seria mais que oportuno à aprovação da nossa proposta, pois as obras de restauração da Fonte, do Mirante e entorno, que viessem a ser executadas pelo Iphan-pr, estariam ainda mais protegidas. Caso contrário os recursos aplicados, em pouco tempo seriam tomados pelo mato.
Senhores vereadores estamos aguardando suas manifestações. Parlem!
E Tenho Dito e feito.
Ato da entrega do relatorio: 04 nov 2013.
Copia do documento

Area proposta pelo grupo e utilizada pelo Iphan
Figura 9 - Mapa elaborado a partir do levantamento topográfico.
Fonte: Grupo de Trabalho da Laranjeira, Relatório Final, 2013.
Participantes do grupo de voluntários: Ailde Mendes Polari, André Garcia, Caetano Cândido Machado, Cássia Fonseca, Eduardo Bittencourt do Nascimento (articulador), Fernando José Dias, Izis de Oliveira Mendes, José Maria Rosa Filho, Julio César Campos, Laís de Oliveira, Mônia L.F.Fernandes, Nelson Mendes, Ruth Fernandes de Oliveira, Wagner Corrêa Santos.

 *A Fonte da Laranjeira integra o perímetro de entorno do Conjunto Histórico e Paisagístico de Antonina que compreende o centro histórico da cidade e o complexo das Indústrias Reunidas Francisco Matarazzo (IRFM), protegidos pela legislação federal, desde fevereiro de 2012, por meio do Decreto lei n° 25/1937.