sábado, 26 de dezembro de 2015

AÇÃO CONTRA JOÃO DOMERO...presente de Natal!

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Promotoria de Justiça ajuíza ação contra prefeito e mais duas pessoas por improbidade

A Promotoria de Justiça de Antonina, no Litoral paranaense, ajuizou ação por ato de improbidade administrativa contra o prefeito, a secretária municipal de Assistência Social e a coordenadora do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas). O motivo é a manutenção, por mais de três anos, do contrato da coordenadora do Creas, que não é concursada.

O Ministério Público do Paraná já tinha firmado termo de ajustamento de conduta com o prefeito, em 2013, para que todos os cargos do Creas e do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) no município fossem preenchidos por concurso público, como determina a legislação. Além disso, havia emitido recomendação administrativa para que a funcionária irregular, contratada como psicóloga, fosse exonerada, especialmente porque havia concurso em vigência para contratação de servidora efetiva para a mesma função. O prefeito descumpriu o TAC e a recomendação.

Segundo a ação, a funcionária é casada com um secretário municipal. Argumenta o MP-PR que “a violação ao princípio do concurso público, a partir de um embuste jurídico mantido para tentar legitimar a prestação complementar de serviços na área da assistência social, foi orientada exclusivamente pela necessidade em manter, junto aos quadros do Município, pessoa de relacionamento próximo a colaboradores de sua gestão”.

Além disso, a coordenadora do Creas recebia salário maior que uma psicóloga em início de carreira no Município. A diferença salarial apurada foi objeto de ação que requereu indisponibilidade de bens dos envolvidos.

A Promotoria de Justiça pede a condenação dos réus às penas previstas na legislação, que incluem, entre outras sanções, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos, pagamento de multa e ressarcimento dos danos ao erário.

Fonte: Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Paraná
http://www.mppr.mp.br/modules/noticias/article.php?storyid=6052


JOÃO FORA

O prefeito João Domero, está licenciado por 30 dias (deverá se estender por mais 60 – segundo fontes políticas), para tratar de assuntos relacionados as suas disfunções administrativas. O vice Wilson Clio de Almeida já assumiu e começou se articular, no sentido de “remendar” a cara da administração. No mínimo fará todos os esforços na tentativa em deixar a cidade mais limpa. É sua oportunidade de também provar aos seus “decepcionados” eleitores, o porque ainda continua na sombra do João. Mãos a obra!

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

ENQUETE - COMO VOCÊ AVALIA A GESTÃO DE JOÃO DOMERO?

COMO VOCÊ AVALIA OS TRÊS ANOS DA GESTÃO JOÃO DOMERO?


Umas das funções deste blog é discutir a cidade. Questionar seus gestores e avaliar suas competências. Após três anos da atual gestão, nada melhor que avaliar as realizações. O resultado da enquête poderá ajudar na hora de decidir seu voto nas próximas eleições. Deixe sua opinião. Vote na coluna ao lado direito da página do Blog, no caso do uso de smartfone, abra em modo Web. Mas não deixe de votar!

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

VERGONHA!



Praça da Feira-Mar
VERGONHA

A situação em que a cidade se encontra é de dar vergonha a qualquer visitante, imagine a nós moradores, que temos que conviver diariamente com o abandono. O mato toma conta da cidade e nem ao menos o setor tido como histórico consegue se apresentar com boa aparência. As praças centrais, Feira Mar, Coronel Macedo, Carioca e Da Estação (Carlos Cavalcanti) as touceiras de mato substituíram o gramado. Flores, pinturas, concertos nem pensar.
Nosso sistema de coleta de lixo é totalmente insuficiente e a cada esquina encontrasse um amontoado de coisas. A própria prefeitura quando capina as ruas, deixa os resíduos por muito tempo a espera de coleta, que chegam até a brotar. 
Muitos moradores também colaboram com a situação, ao colocar resíduos e lixo doméstico à frente de suas casas em dias onde não há coleta. Assim fica difícil exigir da prefeitura outro comportamento. Sem nenhuma dúvida, temos o governo que é a “nossa cara”.

outro angulo da Praça Feira Mar
Trapiche
O Mercado Municipal e o Trapiche com a Praça da Feira-Mar constituem o conjunto cartão de visita da cidade. Vejam como estão: O Mercado que de mercado só tem o nome, permanece seu tempo mais fechado, seu interior não tem quase nenhum atrativo e virou um depósito de mesas e cadeiras. Os sanitários que poderiam servir a comunidade, raramente se encontram em condições de uso civilizado.
No Trapiche a cara é de total falta de manutenção. Luminárias com lâmpadas queimadas, floreiras quebradas, sistema elétrico e hidráulico detonado, sem falar de sua maior função a de atracação de barcos, onde os flutuantes não mais oferecem condições de uso e segurança. Nenhum vigia municipal – tem uma lei municipal que estabelece a vigilância constante do equipamento – se faz presente para coibir certos comportamentos e cuidar do equipamento. A Pç. Feira Mar ta também detonada, luminárias quebradas, muito mato, poucos bancos e a permanência de pessoas drogadas durante todo o dia. Sem falar do espaço destinado as atividades esportivas que integra o descaso.
Lixo por toda a parte
Turismo
Já parei de defender que devemos melhorar a cidade para os turistas. Pois sequer conseguimos ter uma cidade mínima para nós, como poderemos mostrar o que temos para os outros? Claro que temos. Nada adianta ser alguém com potencial, mas indisposto ao desenvolvimento. Morre sozinho e triste!
Conheço neste mundaréu de Brasil, um punhado de cidades. Pequenas e Metrópoles, mas sinceramente nunca visitei uma cidade, onde sequer seus logradouros públicos não fossem conservados. É triste tentar viver em uma cidade “tão bonita” mas que ainda não aprendeu a se tratar, mostrar-se pequena, mas saudável. A valorizar sua identidade e poder expor ao mundo sua história. Ter somente história é pouco, precisamos de muita educação e cultura, garantias da nossa identidade e da conservação dos nossos bens.
Mas que ando muito envergonhado, ando. E de mim mesmo. Desta minha Abandonada Antonina de Verdade!
Mais foto e mais mato

De novo

Mato do grande!


P.S. Poderíamos estar discutindo o Tombamento da cidade e as possibilidades de Desenvolvimento, Economia Criativa, Geração de Renda e até Turismo, que junto com as atividades portuárias deveriam ser tratadas a sério. Mas?!?!?!


segunda-feira, 30 de novembro de 2015

NA MESMA.

Imagem meramente ilustrativa
Na mesma

Já é dezembro e assim deixamos mais um ano para trás. Final de ano, época de avaliação das nossas vidas, das conquistas, dos desencontros e desencantos, mas a vida pulsa e começamos a projetar as ações para 2016.
Nem sempre realizações pessoais dependem somente das nossas ações.Vivemos em um mundo globalizado, conectado, onde as pessoas interagem e o poder público - em determinadas situações - é fundamental para garantir nossa qualidade de vida. Políticas públicas quando bem desenvolvidas, facilitam a vida de cada cidadão e alimentam o desejo de ir enfrente.
Hoje, o país passa por uma série de problemas políticos, administrativos, econômicos e morais. A tal crise, cantada em verso e prosa pela mídia brasileira e reconhecida em todos os níveis pelos governantes, reduziu consideravelmente nossas possibilidades de avanço e melhorias. O desemprego voltou a assombrar as famílias e a inflação corrói nossos salários. O sistema de saúde é precário até para quem tem condições de manter um plano de saúde privado. Mas é a falta de credibilidade nos políticos o mais grave de todos os problemas, pois acaçapa a nossa já tão judiada auto-estima. Sentimo-nos desamparados.

E agora?
Para quem vive em uma cidade pequena como a nossa, somos atingidos com mais vigor. Pois sequer nos bons tempos de colheita farta, soubemos planejar alguma coisa que nos acolhesse em dias tenebrosos. Antonina continua a mesma. Sem planejamento, sem rumo, sem governo e às vezes até desconfio que sem povo...Mas com muita gente. Gente que fala muito. Reza e ora bastante, mas não consegue se articular e criar corpo e movimento, “pró-nóis-mesmo”. Com pensamento amplo, participativo e político, que até possa se transformar em poder. O poder de fazer e ver a cidade mais alegre e viva.

Mudar é preciso
Ainda esta semana, perguntaram-me em quem votar nas próximas eleições para prefeito e vereadores, em 2 de outubro. Respondi na lata: “ Em qualquer um”. Tendo em vista uma lista de pré-candidatos que nos foi apresentada por um periódico.
- Mas como qualquer um? Indagaram-me. Reafirmei... “Sim...Qualquer um!” E tentei argumentar: “Veja só, quantas vezes nos últimos 20 anos tentamos mudar os mandatários? Tiramos a Mônica, colocamos o Kleber. Depois o Canduca e agora o João. E daí...o que mudou? Quase nada...Ou nada. Se fizermos uma pesquisa iremos perceber que pioramos.” Então dei mais um pitaco: “Acredito que somos nós, os eleitores que temos que mudar nosso comportamento. Não adianta votar em uma pessoa, simplesmente porque ela é sua amiga, ou é bondosa, ou te fez uma favor, que ela irá “salvar” nossa cidade. Temos que realmente tentar escolher o melhor, mas não podemos deixar ele governar sozinho. Isso é um perigo e é tudo que uma pessoa gostaria de ter. Um orçamento de R$200 milhões em mãos não habilidosas é um perigo. Temos que votar em alguém que se comprometa a ser nosso “servidor público número um” e não “nosso patrão”. Precisamos aprender a nos organizar e cobrar dos vereadores suas funções essenciais de fiscalizar e propor leis que venham minimizar nossos problemas. Decidir e ficar atentos com os recursos que virão para a cidade, oriundos dos nossos suados impostos. Daí sim...Acredito que o prefeito será um verdadeiro amigo e gestor público da nossa cidade. Então quem tem que mudar, o prefeito ou nós?” Fica a pergunta. Sinto que deu pra mexer um pouco com os conceitos dos colegas.

Fim de papo
2016 é ano eleitoral e não devemos esperar nenhuma supresa para nossa cidade. O atual prefeito deverá começar a limpar as gavetas, pois creio que nem deverá insistir em reeleição. Melhor é sair de mansinho e cuidar de suas atribuições pessoais. Tudo não passou de um experimento desastroso, decepcionante apenas para aqueles que acreditaram na aventura e não conheciam seus dotes. Melhor é apoiar alguém, como fez o seu antecessor, que também findou “mais perdido que cachorro caído do caminhão de mudança’.
No primeiro trimestre, enquanto o planalto tenta acertar suas contas e sua base de apoio – se não houver nenhuma mudança mais radical –  na cidade, somente após o carnaval serão definitivamente costuradas as candidaturas. Não acredito em novas aparições na vitrine dos candidatos. E segue o barco.

MANUTENÇÃO EIS A QUESTÃO...para não ter que escrever tudo de novo.

Publicado em 26 de novembro de  2002 e no livro "Crônicas da Capela" 2006   
MANUTENÇÃO EIS A QUESTÃO!
  
A vida nos ensina que devemos sempre agir com responsabilidade em todos os nossos atos. Desde um gesto simples de sobrevivência com dignidade, na constituição de uma família e muito mais no exercício difícil da política quando ocupamos cargos públicos.
Manter alguma coisa em nossos dias é tarefa muito difícil. O simples assalariado vê o seu poder aquisitivo fugidio e só com muita ginástica consegue manter as suas necessidades básicas e quando sobra algumas migalhas procura guardar para adquirir alguma coisa que irá melhorar – nem sempre – a sua qualidade de vida.
Mas o difícil mesmo é manter esta qualidade.


Um pequeno planejamento é necessário para se conseguir equilibrar o orçamento. Não dá pra sair por aí comprando tudo o que a gente vê, sem antes fazer as contas e checar como se vai manter o novo bem que se adquire, ele não só tem um custo inicial como também deverá ser calculado, quanto iremos gastar com a sua manutenção. Aí começam os problemas.
Manutenção são medidas  necessárias para a conservação ou a permanência de alguma coisa ou de uma situação. São determinados cuidados que devemos tomar para dar vida as nossas aquisições, sejam elas materiais, humanas, culturais, utilitárias, de serviços...Etc...Etc.
Diariamente nos damos conta de pessoas que não conseguem manter os seus bens, ou que eles se deterioram com o tempo por falta de manutenção e chegam a perder tudo.
No poder público quase sempre acontece a mesma coisa. É fácil de perceber que cada novo governante gosta de deixar a sua marca administrativa. É muito fácil construir coisas, principalmente megalomaníacas. O governante gasta o que bem entende, nem se quer consulta a comunidade sobre a necessidade da obra, constrói e deixa o tempo tomar conta da edificação. Não tem dinheiro para contratação de pessoal e muito menos para a sua manutenção. Daí vamos nos dar conta novamente de mais “uma coisa” feita pelos belos caprichos da administração, que sempre se diz pública. Sabemos que é muito difícil manter as coisas, por isso é preciso planejar e envolver a comunidade em suas decisões.
Em nossa cidade deparamos muito bem com este problema. A prefeitura diz que não tem dinheiro sequer para trocar as lâmpadas queimadas. Há cinco anos deram um novo visual na Praça Cel. Macedo – muito bom por sinal – mas não consegue sequer manter um jardineiro. Faltam lâmpadas, luminárias, bancos e carinho com o nosso centenário logradouro público. A Praça Romildo Pereira – Feira Mar está totalmente as escuras. Em seis anos desta gestão foram ali colocados apenas uma dúzia de bancos  e nada mais. Nem uma boa varrida nos finais de semana é feita. O Centro Social do Batel – obra desta gestão- não tem uma programação contínua e esporadicamente acontece alguma coisa promovida pela prefeitura. Falta tudo.

Sem falar do Teatro Municipal, que nem luz no palco tem. Muito menos funcionários especializados para o seu funcionamento mínimo de acordo com suas finalidades. Ainda mais tem a Ponta da Pita, as Fontes da Carioca e Laranjeiras, o Mirante da Pedra da Bela Vista que necessitam com urgência de uma manutenção sistemática.
Hoje ao chegar na cidade o visitante depara com novas e importantes construções, patrocinadas pelo Governo do Estado. A Estação Ferroviária, o Mercado e o Trapiche Municipal estão sendo recuperados e irá em breve melhorar o visual da cidade. Mas a pergunta persiste...Quem irá manter estas obras? Será que vai ser o município?  É claro que sim, e é aí que mora a nossa preocupação.  A Estação deve se tornar um Centro Cultural e Turístico (até agora a gente só sabe por causo da placa), o Mercado deve funcionar como mercado, ou não? E o Trapiche ta lá, de vez em quando atraca um barco. Sem ao menos ter sido oficialmente entregue a comunidade já está danificado, com a metade da iluminação queimada e o mato bem crescido.
A quantidade de dinheiro público gasto para a recuperação destes edifícios deveria englobar o custo para a sua manutenção, para não termos que novamente assistir o desgaste e  a total desatenção administrativa municipal, que comprovadamente não consegue sequer manter nossas mínimas necessidades. A cidade está esburacada, às escuras - estão sendo substituídas as lâmpadas de mercúrio por vapor de sódio pela Copel (Procel) – mal tratada e judiada. A gente sente a falta da presença da administração, a gente sente a falta total de manutenção em tudo em todos os lugares.
E daí? Se um cidadão não consegue manter um bem que compra, perde. A justiça cobra e faz a pessoa devolver. Quando não mantemos a nossa família a justiça nos prende. E os políticos como ficam quando eles não conseguem manter as necessidades mínimas da população, será que a Lei de Responsabilidade Fiscal tem como cobrar deles? Ou será que devemos acionar junto ao Ministério Público, estes irresponsáveis e incompetentes? O que não podemos é continuar assistindo um Festival de gastos públicos que em muito pouco tempo se transforma em sucata, e começa tudo de novo. Devemos sim é cobrar políticas mais responsáveis, mais verbas e pessoal competente para manter as nossas necessidades básicas. No mínimo gostaríamos que os nossos administradores se fizessem presentes em nossa cidade. Pois nem mantê-los por aqui a gente consegue, imaginem as nossas reivindicações.

N.E.Blog; Relendo este manuscrito e comparando com os dias atuais, quase nada mudou. A cidade continua com o mesmo ar de abandono. Nossos administradores, se assim poderemos chama-los, fazem de conta que nada se faz necessário. Continuamos convivendo com o mato tomando conta das ruas, o lixo doméstico se adapta a paisagem e vamos nos moldando ao entorno. Tudo parece normal.
"Nóis" faz de conta que reclama e eles fazem de conta que escutam. Pura Verdade Antonina!



quinta-feira, 12 de novembro de 2015

RUÍNAS E ABANDONO...para não ter que escrever de novo.

Publicado em 02/06/2011 e no livro "Tenho dito" 2006.

RUÍNAS E ABANDONO

Quem passa pelas antigas ruínas dos Armazéns dos Macedos – Casarão – nota que a construção recebeu tapume em suas portas e janelas, conjuntamente com o imóvel ao lado, da antiga fábrica de balas de banana Pilar.
A proliferação de ruínas e terrenos abandonados na área central da cidade já faz parte da nossa cultura visual, principalmente dos moradores com menos de cinquenta anos. Época aproximada do início do desmanche das empresas portuárias que faziam parte do conjunto instalado à beira-mar, junto à antiga Praça Rio Branco.
Até agora, pouco ou quase nada foi feito para a recuperação daquela área, a não ser a construção da Praça Feira-Mar e do Mercado Municipal, nos idos de 1965.
De lá pra cá, parece que a cegueira tomou conta dos nossos governantes e todos fingem que aqueles espaços e imóveis não existem.
O “casarão”, como é chamado e conhecido pela população mais jovem, já se tornou um marco do abandono e da decadência econômica da cidade, se incorporando à bucólica paisagem. Mas, nos quatro últimos anos, o prédio vizinho também ruiu e nada foi feito para sua recuperação por parte do proprietário, se tornando um espaço ocioso, servindo de local para o despejo de lixo, reuniões de desocupados e drogados.
A ruína dos Macedos – o Casarão –, de ponto de referência e cenário fotográfico de milhares de ensaios, passou a se incorporar à vizinhança e se transformou em um conjunto abandonado, cheio de mato, lixos, pedintes e drogados.
A Prefeitura continua com sua eterna “catarata visual” e no modo “faz de conta” sequer autua os “proprietários” e somente colocou tapumes por ordem do Ministério Público, isolando o espaço e não permitindo seu uso inadequado.

Hoje temos duas “nobres” construções interditadas em área altamente importante da nossa história e de deslumbrante paisagem marítima, que deveriam – há muito tempo – já terem sido recuperadas. Mas para que isso aconteça é preciso vontade política e investimentos (públicos ou privados). Dois ingredientes por aqui em extinção. Mas, até quando vamos conviver com este ar de abandono?

N.E.do Blog: O setor histórico da cidade foi tombado pelo IPHAN em 2012 e até o momento nenhuma ação foi feita em conjunto com a comunidade, aliás, nem ao menos os proprietários dos imóveis relacionados no mapeamento foram comunicados. Também o tal PAC das Cidades Históricas, cujo montante de 30 milhoes que foram anunciados para Antonina, até o momento não vimos a cor dos recursos. E assim passamos nossos dias!

terça-feira, 10 de novembro de 2015

Antaq suspende temporariamente licitação de área no Porto de Antonina

Processo era encabeçado pela Appa, com autorização da Secretaria dos Portos. Esta seria primeira licitação brasileira em conformidade com a nova Lei dos Portos

A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) suspendeu temporariamente o andamento da licitação do arrendamento de uma área de 32 mil metros quadrados localizada no Porto de Antonina, no litoral do Paraná, onde deveria se instalar uma indústria metal-mecânica. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União da última sexta-feira (6), mas só foi divulgada nesta segunda (9).
Todo o processo licitatório da área em Antonina era encabeçado pela Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), com autorização da Secretaria dos Portos (SEP). Este seria o primeiro arrendamento de uma área portuária brasileira em conformidade com a nova Lei dos Portos (12.815/2013).


sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Agenda do Bó

Dois eventos  importantes para a cidade acontecerão amanhã, 7 de novembro:
Lançamento do livro Efemérides Antoninenses
Fundação do Grupo Escoteiro do Mar Antonina

O 6 de novembro... Para não ter que escrever de novo.

Publicada em 06 de novembro de 2011 

Quando alguém faz aniversário temos a cultura de dar um presente como demonstração de carinho e consideração pela comemoração. Presente também é o denominador de quando nos achamos disponíveis para estar ao lado de quem, ou do que acreditamos. Perdendo a cegueira da paixão com o olhar mais analítico da razão.
Antonina hoje comemora seus 214 anos de fundação, se considerarmos pela moderna historicidade, que uma cidade somente é constituída quando se estabelece sua autonomia política, acontecimento ocorrido com a criação da Vila e da Câmara dos vereadores. E foi exatamente a 6 de novembro de 1797, que nasceu a Vila Antonina por portaria emitida pelo governador da Capitania Geral de São Paulo, Antonio Manoel de Melo Castro e Mendonça, em 29 de agosto de 1797. A Vila substitui a figura institucional do clero/igreja, então denominada Freguesia de Nossa Senhora do Pilar da Graciosa, criada em 02 de maio de 1719.


N.E.Blog: Por decisão do excelentíssimo "cabeça vazia" e prefeito municipal de Antonina, João Domero. Prevendo um grande aguaceiro para a manhã desta sexta-feira, feriado. As atividades comemorativas ao aniversário da cidade, foram canceladas. Aliás, o feriado também deveria ser, pois deveriam trabalhar neste dia para melhorar os serviços públicos tais como saúde, limpeza e conservação das ruas e logradouros públicos. Aliás, de novo, nada funciona a contento.

sábado, 24 de outubro de 2015

Minha casa na GNT...

PROGRAMA CASA BRASILEIRA
Canal GNT

Casa Brasileira apresenta o trabalho do arquiteto Marcos Bertoldi
Visitamos algumas de suas obras e conhecemos os moradores, apaixonados pelas soluções criadas pelo arquiteto, como a Casa Vertical, uma construção totalmente fechada para a rua que abre-se para a vista e o silêncio de um campo de golfe, no coração da cidade.

Visitamos ainda, na cidade colonial de Antonina - onde a Serra da Graciosa encontra-se com o mar - um morador e sua casa brasileira bem original, daquelas com telhas aparentes e alvenaria de pedra.

Assista um trecho da gravação feita em Antonina:

Veja o programa na íntegra, no Canal GNT de sua operadora de TV por assinatura. Ultima exibição no Domingo,25 outubro às 16h. ou na GloboPlay quando quiser.

Outubro de 2015

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

RESULTADO DA ENQUETE - Qual foi a pior Gestão municipal de Antonina:

RESULTADO DA ENQUETE

Qual foi a pior Gestão municipal de Antonina:

Pereirinha (21%)
Mônica (19%)
Kleber (18%)
Canduca (16%)
João Domero (23%)

Total de votantes: 1922
Setembro de 2015

Enquête virtual é um tipo de pesquisa simplificada, sem metodologia científica, aberta e sem direcionamento de segmento. Mas de alguma maneira, reflete a opinião de um certo grupo antenado. No caso desta enquête, o que nos causou até um certo espanto, foi o numero de participantes - 1922, numero altamente superior à média do blog - 400.

Por se tratar de período pré-eleitoral, alguns prefeitos então avaliados, hoje demonstram interesses em concorrer às próximas eleições de 2016, e já começaram a montar verdadeiras “tropas de choque” virtuais, entre amigos, parentes e correligionários. No caso da enquête, certamente atuaram na tentativa em preservar seus pretendentes, votando em “massa” nos então “adversários”. Mas, como a enquête visava votar na pior gestão, para chegar como “menos ruim”, as tais “tropas” tiveram que “suar os dedos” e fazer muito plantão. Bom para o blog e para os grupos que demonstraram força de mobilização.

O resultado
Para quem acompanha a política local nos últimos 30 anos, não seria nenhuma surpresa que houvesse um embate técnico na avaliação. Como em pesquisa os erros podem oscilar para mais e para menos, na enquête também consideramos tal critério.
A gestão mais votada e considerada a pior foi a atual do prefeito João Domero com 23% dos votos, que divide o podium com a do Pereirinha (21%). Um pouco abaixo  Munira com 19%, Kleber com 18% e Canduca 16%.  Com uma diferença tão pequena (7% do primeiro ao ultimo) podemos considerar que houve embate técnico entre os avaliados: os votantes acham que todas as gestões foram muito parecidas, ou seja, ruins!

Na pratica
O exercício da democracia nos permite o direito de expressão e de até construir – em casa mesmo, pesquisas e enquête de opinião. Instrumentos que poderão servir para alguma coisa construtiva, ou simplesmente como passatempo e entretenimento aos internautas e políticos.  Cada um utiliza as ferramentas informacionais da maneira que lhes convier, ou simplesmente as ignora. E bom dia para todos!




quarta-feira, 30 de setembro de 2015

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Redundância...Para não ter que escrever de novo

Publicado em 20/01/2006 e no livro “Tenho Dito” 2012
TURISMO – MILAGRE NÃO EXISTE I

A grande vocação dos municípios da região do litoral ainda é o Turismo. Até político “cego” já ouviu falar nesta coisa. Mas é preciso sensibilidade e vontade dos nossos dirigentes para que cada cidade possa começar a se desenvolver.
Começando pela montagem de uma equipe competente com a contratação de pessoal capacitado na área. O melhor seria que cada município contratasse um profissional – por meio de concurso público – para a área do turismo (técnico ou bacharel). Este profissional iria se integrar a um corpo mínimo administrativo para que pudesse operar nas mais diversas áreas, como pesquisa, planejamento, informação, divulgação... Etc.
Outro passo seria a autonomia do Conselho Municipal do Turismo. A maioria dos nossos municípios já possui o Fundo Municipal de Turismo, mas é inoperante, ou seja, não existem recursos financeiros e tudo depende, novamente, da vontade única e exclusiva do prefeito. O Fundo, segundo seu objetivo e regulamentação, deverá ser administrado pelo Conselho Municipal de Turismo e seus recursos aplicados em projetos específicos da área, tornando assim o processo mais dinâmico e descentralizado. A sociedade organizada representada no Conselho é quem deverá destinar estes recursos, mas tudo não passa de utopia. O Fundo não existe e os Conselhos se tornam capengas, pois não conseguem realizar quase nada, e, quando existem, não passam de instâncias que referendam as atividades das Secretarias Municipais de Turismo.
Mas isto é preciso mudar. A dinâmica da natureza do Turismo requer pessoal competente e atualizado, com visão realista do potencial e capacidade de cada município e muito trabalho mesmo. Dizer para o Brasil que também temos banana, carnaval e barreado requer a construção de uma nova dinâmica, que passa pelas “tarefas de casa” de cada município até chegar ao projeto de Regionalização, etapa cantada pelo Ministério do Turismo.
Até breve!

Publicado em 03/02/2006TURISMO – MILAGRE NÃO EXISTE II

O Programa da Regionalização do Ministério do Turismo, que visa ao desenvolvimento do turismo por meio da integração regional dos municípios, já vem sendo trabalhado pelos sete municípios do nosso litoral. Desde março do ano passado vêm sendo realizadas Oficinas de Sensibilização em Paranaguá e Matinhos e dezenas de reuniões e visitas técnicas, onde se conheceu o potencial de cada município, suas deficiências e qualidades em busca de um formato de roteiro ideal para sua comercialização, objetivando trazer o turista para a nossa região, com uma permanência maior e durante o ano todo.
As oficinas realizadas pela SETUR foram excelentes. Além de delinear os caminhos para o novo projeto, possibilitaram a integração entre as pessoas e as instituições públicas e privadas. Os resultados sempre foram animadores, pois no final do ano de 2005 chegamos à formatação de uma instância de governança, a Agência de Desenvolvimento do Turismo do Litoral do Paraná, que, depois de instalada, será a responsável pela política do turismo na região.
Apesar das atividades da área do turismo estarem quase que em sua totalidade na iniciativa privada, o papel dos órgãos oficiais é de suma importância, principalmente nos municípios menores, onde a maior empresa da cidade é a prefeitura. Ela é responsável pela manutenção dos serviços públicos, como coleta de lixo, limpeza pública, saúde, segurança, conservação das vias de acesso, preservação do Patrimônio Cultural, das praças e logradouros, da assistência social, etc... etc... etc. Serviços essenciais para as atividades humanas e, é claro, para o turismo. É bem aqui que encontramos as nossas maiores barreiras. São as nossas “lições de casa”, em que cada representante oficial assumia para si a responsabilidade das melhorias locais.
As Secretarias Municipais de Turismo, principalmente as da nossa região, não têm sequer autonomia financeira, imaginem o resto. Tudo depende da vontade do prefeito e da “disposição” das outras Secretarias, pois o Turismo não é responsável pela maioria das atividades essenciais e vitais do município, mas precisa delas para se desenvolver.
Uma administração pública é dividida entre grupos dos mais diversos interesses (a famosa base de sustentação), que nem sempre estão preocupados com a melhoria da cidade, mas muito mais com suas sobrevivências. A briga por novos espaços políticos, somada às vaidades pessoais, é ingrediente visível e emperra as ações. “Nada” acontece e a lentidão no surgimento de algo novo vai realimentando o descrédito na política e nos políticos, atividade em plena ascensão no planalto. E o turismo, como todas as outras áreas, fica também à mercê das vontades dos nossos mandatários.
Como “lição de casa” seria também importante uma Oficina de Sensibilização para os nossos prefeitos. Eles precisam descobrir que está no Turismo a nossa maior riqueza. Temos uma região rica em diversidade, desde praias, florestas, rios, baías, cultura e muita história. Tudo isso se torna ingrediente para um bom projeto desenvolvimentista. E parte destas tarefas depende deles... Ou simplesmente passarão como coadjuvantes.
Até breve.


quinta-feira, 10 de setembro de 2015

caderno TOM/ Ensaios/ 25 Anos do Festival de Inverno da UFPR/Antonina


Ex-prefeito de Antonina, Kleber Fonseca e a Ibrasc têm recurso negado e devem ressarcir R$ 1 milhão

Kleber Fonseca - Arquivo do Blog

Ex-prefeito de Antonina, Kleber Fonseca e a Ibrasc têm recurso negado e devem ressarcir R$ 1 milhão


O Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR) negou provimento ao Recurso de Revista que pedia a anulação do Acórdão 6757/14, da Segunda Câmara de Julgamentos. Esse acórdão considerou irregulares as contas prestadas pelo Instituto Brasileiro de Santa Catarina (Ibrasc) e pelo prefeito de Antonina no exercício de 2008, Kleber Oliveira Fonseca.
Devido à decisão, o TCE-PR confirmou a devolução de R$ 1.071.406,96, solidariamente pelo Ibrasc; por José Carlos Jobim, presidente da entidade à época; e por Kleber Fonseca, que governou o município do Litoral do Estado na gestão 2005-2008 e foi o responsável pelo repasse. Também foram mantidas as multas administrativas de R$ 1.494,51 a Jobim e R$ 149,45 a Fonseca, devido à irregularidade da prestação de contas. As multas estão previstas no Artigo 87 da Lei Orgânica do TCE-PR (Lei Complementar Estadual 113/2005).

A desaprovação se deu na análise da prestação de contas de convênio entre Antonina e a Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) Ibrasc, para a prestação de serviços intermediários de apoio na execução do projeto Programa Saúde da Família (PSF) e em plantões médicos complementares. O PSF deveria prestar atendimento aos usuários do Sistema Básico de Saúde de Antonina.
Por meio do convênio, o Ibrasc recebeu dos cofres públicos o montante de R$ 768.826,97. Mas o instituto foi incapaz de comprovar, na prestação de contas, a execução dos serviços médicos supostamente realizados. A Diretoria de Análise de Transferências (DAT), reiterou em seu parecer "que aquele que utiliza, arrecada, guarda, gerencia ou administra dinheiro, bens ou valores públicos tem o dever de prestar contas dos recursos recebidos, atraindo para si o ônus de bem comprovar a correta destinação dos valores, nos exatos termos do parágrafo único do artigo 70 da Carta Magna".

No julgamento, o relator do recurso, conselheiro Artagão de Mattos Leão, acompanhando os pareceres da DAT e do Ministério Público de Contas (MPC), entendeu que os motivos apresentados pelos recorrentes não foram suficientes para modificar o Acórdão 6757/14. O julgamento pela irregularidade foi embasado na ausência da documentação bancária referente à integralidade do período em exame, ausência de comprovação da publicação do extrato de execução física e financeira da parceria e ausência da certidão liberatória municipal da entidade.
Em função das irregularidades, a Segunda Câmara do TCE-PR havia determinado o recolhimento parcial dos recursos repassados, no montante de R$ 719.493,54, devidamente corrigidos. Calculado pela Diretoria de Execuções (DEX) do Tribunal, o valor a ser devolvido - R$ 1.071.406,96 - é a soma do montante original com juros e correção monetária entre as datas do repasse e do trânsito em julgado do processo, ocorrido em 4 de setembro último. Além das multas e da devolução, os gestores tiveram seus nomes incluídos no cadastro de contas julgadas irregulares.
O Tribunal Pleno julgou, por unanimidade, pelo conhecimento do recurso e não provimento, mantendo inalterados os termos da decisão da Segunda Câmara. "A devolução dos valores aos cofres do município de Antonina é imperiosa, sendo clarividente o prejuízo ao erário", concluiu o relator.

O julgamento do recurso ocorreu na sessão do Pleno de 6 de agosto. O acórdão 3628/2015 foi publicado em 18 de agosto, na edição 1.185 do Diário Eletrônico do TCE-PR, veiculado no site www.tce.pr.gov.br.

Serviço
Processo n°: 1085665/14
Acórdão n°: 3628/15 - Tribunal Pleno
Assunto: Recurso de Revista
Entidade: Instituto Brasileiro de Santa Catarina (Ibrasc)
Interessados: Município de Antonina, Kleber Oliveira Fonseca, José Carlos Jobim e Carlos Augusto Machado
Relator: Conselheiro Artagão de Mattos Leão

Fonte: TCE/PR


terça-feira, 8 de setembro de 2015

A LÍNGUA BENDITA – Histórias e Estórias XXIV

A LÍNGUA BENDITA

Em março de 1995 um grupo de frequentadores do “velho Jekiti” resolveu tornar as manhãs dos sábados mais agradáveis, então instituíram a “Língua Bendita”, tendo como sede o Óbitos Bar, do casal amigo Irene/Chiquinho.
Todos os sábados, os então Cavalheiros da Língua Bendita se reuniam para comentar as últimas notícias e fofocas do mundinho politiqueiro da cidade, ler e definir a pauta do Boletim Informativo, o Veneno, que era esperado ansiosamente pelo pequeno e seleto grupo.

O Veneno numero zero.

O tal “Veneno” em seu número zero, de 05 de março de 1995, traz a seguinte matéria:
Depois do cheiro insuportável do carnaval, estamos lançando algo mais no ar antoninense, O VENENO. Aqui, os cavalheiros da Língua Bendita – instituição aberta ao exercício da democracia, que dentro de poucos dias estará se instalando em sua venerável sede, no Óbitos Bar – encontrarão um espaço para registrar as suas venenosas fofocas e desastrosas previsões sobre nossos políticos e personalidades. Mas não se preocupe. Se você não tem o rabo preso e não anda fazendo cagada com o dinheiro público, pode ficar tranquilo, a Língua vai te tratar muito bem, e desde já você está convidado à participar das inúmeras reuniões que se realizam aos sábados e domingos, das 10 às 12 horas. Um baita espaço para desintoxicar o fígado e falar da vida alheia, depois de uma semana de muito trabalho.”


Como tudo na cidade tem vida curta – a não ser a cara de abandono - principalmente quando se trata de espaço de idéias e falação. A tal e até prestigiada “Língua Bendita” não deixou de seguir a regra. Por se tratar de local público, o comerciante do local começou a receber “recadinhos” do alcaide de plantão, prefeito Pereirinha, por ter dado guarida aos então senhores “cavalheiros”.
O último registro do “Veneno” é de 13 de maio do mesmo ano, ou seja, a idéia nem sequer criou corpo e imediatamente foi descartada.
Algumas “picadinhas” do ultimo informativo: “A Língua recebeu cópia de informação do ex-prefeito Leopoldino, sobre as portas do Theatro Municipal. Justifica, mas não convence mandar construir uma porta somente para enfeite...”. “Os frequentadores da Língua foram batizados com a denominação de Linguados...”. “Ônibus de turismo, vem para Antonina para guspir e vai almoçar em Morretes...”. “Irene quando sai de casa para abrir o Óbitos Bar, Chiquinho acorda e diz pra ela não abrir a boca durante a reunião da Língua”.

Foram considerados sócios fundadores da “Língua Bendita”: Joca, Cleon, Celso Vieira, Chiquinho, Eduardo Bó, Savarin, Benito Montalto, Sabico, Marinho, Edgard Peixe Frito, Maneco e Zezinho Camões.



Mais um pequeno registro sem a mínima importância para o nosso mundinho.
E Tenho Dito.

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

SEGURA JOÃO...PROFESSORES MUNICIPAIS EM GREVE

PROFESSORES MUNICIPAIS EM GREVE

Querem transparência na aplicação dos recursos da Educação e a derrubado do veto do prefeito João Domero na Lei que cria o Fundo Rotatório. A pergunta é a seguinte: como serão tratados os professores pelo senhor e “grande” prefeito DOMERO? Se o rito for o habitual, eles que se preparem. Democracia e reivindicação não fazem parte de seu repertório. Acredito que a tal “escola da vida” que ele é formado, a disciplina democracia não existia na grade curricular. E segue o baile! 

Fotos da manifestação de hj 07 set 2015




Em tempo: 
O Governo Dilma cortou 12 Bi da Educação e as Universidades Federais continuam em Greve. Esta é a PÁTRIA EDUCADORA. Começa em Brasilia e termina onde deveria começar, na cidade, 
onde mora o brasileiro!

segunda-feira, 31 de agosto de 2015

ANTONINA QUEBRADA...CULPA DO...

Em 2012, último ano do mandato do ex-prefeito Carlos Augusto Machado, o Município de Antonina (Litoral) registrou déficit financeiro de R$ 1,49 milhão, correspondente a 9% da receita corrente líquida daquele ano. Machado também deixou dívidas superiores a R$ 5 milhões para o seu sucessor, João Ubirajara Lopes, sem dinheiro em caixa para quitá-las. Ambas as práticas contrariam a Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar n° 101/2000).

Em virtude dessas e de outras três irregularidades, o Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR) emitiu parecer prévio pela desaprovação das contas do gestor em 2012. As demais falhas foram a inclusão de novos projetos na Lei Orçamentária Anual (LOA) ao mesmo tempo em que havia obra parada no Município; a falta de envio, na prestação de contas, do parecer obrigatório do Conselho Municipal do Fundeb; e existência de despesas sem empenho prévio.

Carlos Augusto Machado (gestão 2009-2012) recebeu cinco multas - uma para cada irregularidade -, que somam R$ 7.254,90. Ao atual prefeito, João Ubirajara Lopes (gestão 2013-2016), foi aplicada uma multa, no valor de R$ 725,48. O motivo foi o atraso no envio, ao Sistema de Informações Municipais-Acompanhamento Mensal (SIM-AM) do TCE-PR, dos dados relativos à gestão de Antonina no sexto bimestre de 2012, cujo prazo expirou em 2013, já na gestão do atual prefeito. As sanções aplicadas estão previstas no Artigo 87 da Lei Orgânica do TCE-PR (Lei Complementar Estadual n° 113/2005).

Obra parada
Na análise da prestação de contas, a Diretoria de Fiscalização de Obras Públicas do Tribunal (Difop), apontou que, na lei orçamentária de 2012, a Prefeitura de Antonina incluiu novas obras, enquanto mantinha uma obra paralisada desde 2008. Tratava-se da construção do Centro de Educação Integral do Ensino Fundamental (Cedief), com valor de construção estimado em aproximadamente R$ 2 milhões.
A prática fere a Lei de Responsabilidade Fiscal, pois configura desperdício de dinheiro público. A comprovação de que a construção da escola estava parada foi possível graças a um levantamento feito em 2012 pelo TCE-PR em parceria com o Conselheiro Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (Crea-PR).
A Diretoria de Contas Municipais (DCM) comprovou os déficits que, ao final de 2012, somavam R% 6,54 milhões - repetindo situação verificada nos dois anos anteriores. Também apontou que, além disso, no encerramento do mandato a Prefeitura não havia empenhado R$ 900 mil relativos a dívidas com credores, o que configura realização de despesa à margem da execução orçamentária, contrariando a Lei 4.320/64.
Na defesa, o ex-prefeito apresentou, como justificativas para os déficits, a queda de arrecadação do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), agravada pela concessão obrigatória de reajuste ao funcionalismo. Uma das explicações para a falta de empenhos foi de que o dinheiro teria sido gasto no socorro a 88 famílias vítimas das fortes chuvas que atingiram o município naquele ano. As justificativas da defesa não foram aceitas pelo Tribunal de Contas.

Em relação ao Conselho do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), o parecer apresentado não continha a identificação do presidente e dos membros e nem a identificação do órgão gestor da educação básica. Essas irregularidades contrariam a Instrução Normativa n° 85/12 do Tribunal.
A aprovação do parecer pela irregularidade das contas seguiu as instruções da Difop e da DCM e o parecer do Ministério Público de Contas (MPC). A decisão foi tomada, pela Primeira Câmara de Julgamentos do TCE-PR, na sessão de 4 de agosto. Cabe recurso da decisão. Os prazos passaram a contar a partir da publicação do acórdão n°173/15 na edição n°1.185 do Diário Eletrônico do TCE-PR, veiculado em 18 de agosto no sitewww.tce.pr.gov.br.

Após o trânsito em julgado do processo, o parecer prévio do TCE será encaminhado à Câmara de Antonina. A legislação determina que cabe aos vereadores o julgamento das contas do chefe do Executivo municipal. Para desconsiderar a decisão do Tribunal expressa no parecer prévio são necessários dois terços dos votos dos vereadores.


Serviço
Processo n°: 142038/13
Acórdão n°173/15 - Primeira Câmara
Assunto: Prestação de Contas de Prefeito Municipal
Entidade: Município de Antonina
Interessados: Carlos Augusto Machado e João Ubirajara Lopes
Relator: Conselheiro Artagão de Mattos Leão




Em tempo de acertos.

Faltando pouco mais de um mês para que os interessados a participar do pleito eleitoral de 2016, estejam filiados a partidos. A corrida dos prováveis candidatos e apoiadores chega à reta final no mês de setembro.
Como partido hoje não passa apenas de uma sigla necessária para se candidatar, a maioria dos pré-candidatos está tentando montar suas bases de apoio, ou apenas escolher um novo “nanico” para se filiar. Infelizmente é por aí mesmo. Acabou o compromisso com os ideais partidários e tudo virou um tal de pragmatismo eleitoral. Vale tudo para se eleger e depois a gente vê como é que fica.

Parece que nada de novo reluz na velha e gasta política antoninense. As ultimas administrações municipais – ponha ultimas nisso – foram tão parecidas com o nada, que conseguem a cada pleito ressuscitar políticos funestos. A atual administração é tão desinteressante e tacanha que chega a nos dar enjoo só em pensar em escrever certos questionamentos. E a cidade continua a padecer. Sem ao menos ter um plano de gestão, os dias vãos passando e nossos governantes se esforçam apenas para ver crescer suas contas bancárias. Enquanto tudo permanece como dantes: ao som do empurra com a barriga...Para não fazer calo.

Apesar do estado crítico que nosso município passa há mais de 30 anos, agora somada a tal crise de governo da senhora Dilma, parece encorpar ainda mais a situação de abandono. Justificativas não faltam. O que falta mesmo é seriedade e compromisso para com a cidade e seus moradores. Vergonha na cara!
Mas mesmo assim, tem muita gente ensaiando pra salvador da pátria, com candidaturas personalistas – nenhuma é fruto de um processo participativo – com mais de uma dúzia de pretendentes.

Velhos e gastos políticos reaparecem como pretendentes. O prefeito de plantão deverá tentar sua reeleição – um desastre anunciado – e novos nomes iniciantes na arte de tapear se enfileiram, na tentativa de formar seus grupos para compor uma possível candidatura majoritária, para as eleições de outubro de 2016.
Como somente poderão ser feitas pesquisas e enquetes eleitorais registradas, e no momento não dispomos de tal registro, aproveite para avaliar as últimas gestões municipais.
Assinale, no alto da página à direita, sua opinião, de qual gestão foi a pior, nos últimos anos. Deixe as paixões de lado e pense antes de votar.
Boa nota e até breve!




terça-feira, 25 de agosto de 2015

60 ANOS DO JEKITI – Histórias e Estórias XXIII

A Rodoviária Municipal em 1960
O conhecido, amado e odiado ponto de encontro da cidade, chamado de Jekiti, construído no ano de 1955 pelo então Prefeito Municipal Cecyn Jorge Cecyn, já nasceu polêmico.
Segundo o articulista Alceu Neves, do Jornal de Antonina, em sua pequena resenha datada de 04 de julho de 1955*, questiona a escolha da frente da “pomposa e tradicional Praça Coronel Macedo” para a referida construção. E sugere que seja construída em lugar “propenso”, pois se tratava da nova Rodoviária Municipal.
A obra fica pronta em agosto de 1955*, mas foi oficialmente inaugurada a 04 de setembro, e contou com a presença do Governador do Estado, Dr.Adolpho de Oliveira Franco e autoridades, relata o jornal*.
O projeto contava com dois espaços comerciais no térreo, abrigo para pedestres, espaço comercial no andar superior, e área destinada à parada de ônibus.

No início, no espaço superior foi instalada uma lanchonete e se tornou o ponto chique de encontro nos finais do dia, apropriado para um bom bate-papo, saborear um bom chope, com uma bela visão da praça e da avenida Barão de Teffé.

Jiki-ti
A antiga Rodoviária Municipal continua com suas funções até os nossos dias. É mais conhecida como Jekiti, proveniente do nome JIKI-TI BAR, intitulado por João Maciel Junior, seu Zezinho, um dos seus primeiros comerciantes. Também exerce papel fundamental na dinâmica da cidade, pois é ponto obrigatório de convivência de moradores e visitantes, jovens ou idosos. Uma espécie de “boca Maldita” onde tudo se fala e “vira verdade”.


JekitiCultural
Criado em maio de 2013, por um grupo de frequentadores assíduos. É um evento livre realizado sempre no último domingo do mês – pela manhã, das 9h00 às 13h, que reúne pessoas para um bate-papo, com músicos locais, exposição de fotografias, artesanato e diversidade. Dispostos a vivenciar o que a cidade tem de melhor, sua cultura. Ao sabor de um bom café com bolinho de banana.

Eduardo Nascimento (BÓ)
25 agosto de 2015


* Jornal de Antonina, N°1058 de 04 de julho de 1955.
* Segundo Placa Comemorativa.

*Jornal de Antonina, N°1064 de 29 de agosto de 1955. Fonte: Arquivo Publico Municipal de Antonina.

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

A FESTA DA PADROEIRA

Dia 15 de agosto é comemorada a festa da padroeira da cidade, Nossa Senhora do Pilar.

O escritor Ermelino de Leão¹, nos conta que... “no pequeno povoado de Guarapirocada, quando o sesmeiro Sargento-Mor Manoel do Valle Porto –considerado o fundador do povoado - aportou por aqui em 1712, trazendo inúmeras famílias para trabalhar em suas lavouras e na mineração, se estabelecendo na Ilha da Graciosa (hoje Corisco)”.
No povoado, duas irmãs Maria e Tereza (somente se reporta a Tereza – Maria aparece como suposta em alguns escritos) eram devotas fervorosas de Nossa Senhora do Pilar. Possuíam uma estampa da virgem e todo dia 15 de agosto reuniam as pessoas do povoado e celebravam rezas em seu louvor. Valle Porto se aliou aos devotos e entusiasmado com o fervor da crença e mandou construir uma capela para que os moradores pudessem melhor render o culto à santa.
Enquanto a obra era erigida, encomendou uma imagem da Virgem do Pilar a um santeiro da Bahia, que julgando desconhecimento do contratante, lhe enviou a imagem de outra Nossa Senhora, a da Soledade, mas a “trapaça” foi percebida e a imagem foi devolvida, até anos mais tarde chegar a encomendada.
“A princípio foi construída a Capella-mór, suficiente para o culto que os cinquenta casais fregueses, poderiam tributar á virgem, naqueles remotos tempos; e quando chegou da Bahia, a verdadeira imagem de Nossa Senhora do Pilar, pode Valle Porto, com grande gaudio, deposital-a no seu altar, doando-lhe, segundo narra a tradição, os terrenos circunvizinhos, para o seu patrimonio”, diz Ermelino de Leão¹.

Leia matéria completa:


quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Festa de novo.

Calçamento histórico
A natureza festeira da nossa comunidade já é famosa. No começo do ano é o Carnaval, depois vem o Festival, capaz de um doído reinventar a Festa Feira. E logo aparecem os Carros Antigos...E logo após a Festa da Padroeira, sem contar o Bom Jesus. E vem o Festival Gospel em novembro...E a Marcha pra Jesus. Um ou outro evento ainda rola de Jazz ou coisa parecida.
Se tudo isso fosse discutido e planejado em conjunto com a comunidade, sem dúvida alguma, poderia muito bem ser transformado em belos produtos turísticos. Mas falta muito para chegar a esse nível. Opa...Desculpe...Esqueci que agora temos um Conselho Municipal de Turismo.

Pior mesmo é a “demolição” da cidade. Arrebenta um calçamento aqui, outro ali. Coloca uma instalação hidráulica aqui e outra lá... Mais elétrica... Fecha uma rua abre de novo... Agora fecha outra. Não sinaliza nada. Ocupa e prejudica acesso a bens patrimoniais da  cidade...Ou seja: é uma zorra total. Ninguém realmente sabe justificar o porque das coisas.

A pergunta é a seguinte: até quando iremos continuar no improviso? E quando teremos um local planejado para nossas festas?  PORRA! Já cansei de escrever sobre isso.

sexta-feira, 31 de julho de 2015

Um pouco da história da imagem do Bom Jesus do Saivá

O roubo da imagem
Na calada da madrugada do dia vinte e nove de janeiro do ano de mil e novecentos e oitenta e quatro, foi roubada a imagem original do Senhor Bom Jesus do Saivá do altar de sua igreja em Antonina. A população católica e devota ao santo se sentiu consternada com a notícia e mais ainda ao constatar o vazio em seu altar.
Toda a polícia investigativa do Paraná, sob as orientações do antoninense o delegado Claus Luiz Berg, se colocou a campo para investigar e tentar recuperar tão importante ícone histórico e religioso.
Nesse período o vazio religioso tomou conta daquela comunidade, causando a necessidade de se mandar esculpir outra imagem, que pudesse preencher em partes a devoção contida por aquele símbolo.



quarta-feira, 29 de julho de 2015

EDUARDO NASCIMENTO: SOB NEBLINA

EDUARDO NASCIMENTO: SOB NEBLINA: 0328 0329 Vista parcial da cidade de Antonina - Pr - captada do Morro do Bom Brinquedo/2015

Domingo tem música na praça.

O Projeto do Trio Quintina (PR) convida:
Richard Serraria (RS) e Kleber Albuquerque(SP) pra tocarem no Coreto da Praça Central de Antonina. Domingo, às 14h00. 

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Rapidinhas...Pra não perder tempo.

Empaca
Tenho recebido indagações dos seguidores do blog, questionando as poucas postagens políticas, crônicas e cobranças pelo abandono da cidade. Assuntos que marcaram todos esses dez anos de vida do blog.
O que posso justificar, é que de tanto “bater” a gente cansa e desanima. Principalmente quando do outro lado não encontra ressonância saudável, e deparamos com uma administração inoperante, despreparada, desrespeitosa...Destoada...Destudo!
As diferenças de visões são enormes. Pois além da “escola da vida”(formação defendida pelo prefeito) nos ter ensinado alguns princípios comportamentais, a academia também nos capacitou com outros conhecimentos, cujos valores aqui são desconsiderados. Meritocracia é predomínio não utilizado.
Então concluímos o entendível filosofal do pensador do agreste:
“Não vale a pena colidir com jegue, pois quanto mais apanha, mais empaca. E só a coice que lhes resta como manifesto”.

Vergonha
Hoje deparei com um grupo de alunos da UEL, Universidade Estadual de Londrina, em visita a cidade. Estavam no entorno do Mercado Municipal (fechado), ouvindo as explicações do professor sobre a geografia da cidade. O que me entristeceu foi deparar com aquele pessoal e ver as calçadas toda quebrada, sintoma do descaso da atual administração no tratamento da cidade. E veja bem...Uma calçada.




















Durante o Festival de Inverno da UFPR, estive na Estação Ferroviária a convite de uma colega professora, que lá estava ministrando curso. Deparei com um espaço totalmente abandonado, com goteiras e possas d’água. Faltando telhas, com suas históricas paredes umedecidas e esverdeadas de limo... Uma lástima!
Como morador da cidade e pessoa ligada ao evento e a universidade, senti vergonha de disponibilizar aquele espaço, para tão nobre missão: a de ensinar. Tão belo, mas em estado de calamidade. Triste!

Falta parceria
Os dois últimos eventos realizados na cidade, o Festival de Inverno e a Mostra de Carros Antigos, trazidos para a cidade por entidades sem vínculo direto com o município, este ano ficou muito claro a ausência quase que total da parceria da prefeitura local.
Na abertura e no encerramento do Festival, o que o prefeito de plantão mais fez foi justificar a falta de apoio. No dos carros antigos nem apareceu e mandou o vice se desculpar.  Deu pra sentir por parte dos organizadores que se continuar assim, será ainda mais difícil, dar continuidade aos referidos eventos em nossa cidade.

Se a parceria da prefeitura é nula, a iniciativa privada através de seus órgãos representativos – se é que funcionam - deveriam juntar forças e chegar junto aos organizadores destes eventos, no intuito de garantir algum tipo de apoio, principalmente na discussão do próprio evento. Se os comerciantes acharem os ventos importantes. Caso nada ocorra...Tudo tende a minguar ainda mais...e...Desaparecer!
E tenho dito! Para não perder a ternura.

“Nas praças... nas ruas e no trapiche... A droga rola o dia inteiro”.